
Durante agenda oficial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belém, nesta sexta-feira (3), o governador do Pará, Helder Barbalho, destacou os investimentos do Estado na área da bioeconomia e reafirmou a ambição de transformar o Pará em um polo global de inovação baseada na biodiversidade amazônica.
Em discurso durante a visita às obras do Canal da União, ao lado de Lula, Helder afirmou que o Parque de Bioeconomia da Amazônia, localizado em Belém, é hoje “o equipamento mais estruturado do mundo” dentro dessa agenda de transformação sustentável e valorização dos recursos naturais. O espaço, que integra o projeto do Porto Futuro II, será um dos locais de destaque durante a realização da COP 30, em novembro de 2025.
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“O senhor poderá conhecer logo mais o Parque de Bioeconomia, que é certamente o equipamento desta agenda mais estruturado do mundo, que foi construído aqui no Estado do Pará”, afirmou o governador, dirigindo-se ao presidente Lula.
Barbalho aproveitou a presença do governo federal para solicitar apoio na consolidação do Vale Bioamazônico de Tecnologia, um projeto que pretende posicionar o Pará como um centro estratégico de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a partir da riqueza da floresta.
“Queremos muito poder contar com o apoio do governo federal, através do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Ciência e Tecnologia e dos bancos públicos, para que possamos construir e consolidar um projeto que é o Vale Bioamazônico de Tecnologia”, declarou.
A ideia, segundo o governador, é criar um ecossistema de inovação que reproduza, na Amazônia, o impacto transformador que o Vale do Silício teve nos Estados Unidos — mas com foco em sustentabilidade, ciência, tecnologia e agregação de valor à biodiversidade.
“Que o Pará seja o grande centro de conhecimento, de inovação e de transformação da nossa biodiversidade, dentro do conceito do que aconteceu no passado nos Estados Unidos, com o Vale do Silício, mas a partir da riqueza da floresta amazônica”, concluiu.
O projeto faz parte de uma estratégia mais ampla de desenvolvimento sustentável e geração de renda por meio da ciência, priorizando a economia verde como pilar para o futuro da Amazônia.
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