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BALANÇO ÉTICO GLOBAL

Prefeitura promove debate sobre clima entre crianças e adolescentes

O evento busca fortalecer o protagonismo de crianças e adolescentes na pauta mundial das discussões sobre economia e sustentabilidade. Confira!

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Imagem ilustrativa da notícia Prefeitura promove debate sobre clima entre crianças e adolescentes camera O objetivo é discutir a urgência do tema. | Foto: Élida Miranda

A proximidade da 30ª conferência sobre mudanças climáticas que acontecerá no mês de novembro, em Belém, traz à tona o debate imprescindível sobre meio ambiente e tudo que o cerca. Por esse motivo, ouvir o que crianças e jovens têm a dizer sobre a crise climática, sobretudo pelo olhar de quem vive e vivencia a Amazônia, faz a diferença na hora de implementar políticas públicas eficazes.

A Prefeitura de Belém, através da Superintendência da 1ª Infância, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA) e com o apoio da ONG internacional Plant for the Planet realizou na tarde da última sexta-feira (19), o workshop “Papo de Primeira: Balanço Ético Global”.

A programação aconteceu na tarde de sexta-feira, 19, na Universidade da Amazônia (UNAMA), e reuniu um grupo de crianças e adolescentes de diferentes escolas da capital.

“Nós recebemos um chamado da presidência da COP para auxiliar no Balanço Ético Global, uma atividade de escuta que acontece no mundo todo para auxiliar na implementação do Acordo de Paris. O objetivo é garantir que as pessoas que estão vindo para Belém entendam sobre a urgência do tema, e que é preciso fazer as coisas agora, não tem o que esperar”, afirmou o diretor executivo da ONG Plant for the Planet, Luciano Frontelle.

A proposta do Balanço Ético Global é, no âmbito da discussão sobre o clima, considerar as diferentes vozes da sociedade: “como a gente pode implementar ações diferentes, para pessoas diferentes, que têm necessidades diferentes, de forma ética, ou seja, sem deixar ninguém para trás”, afirmou Frontelle.

Segundo Luciano Frontelle, da ONG Plant for the Planet, as respostas dadas pelas crianças e adolescentes serão enviadas diretamente à presidência da COP 30.
📷 Segundo Luciano Frontelle, da ONG Plant for the Planet, as respostas dadas pelas crianças e adolescentes serão enviadas diretamente à presidência da COP 30. |Foto: Élida Miranda

A Superintendente da 1ª Infância de Belém, Flávia Marçal, reforçou esse caráter inclusivo. “O Balanço Ético Global vai reunir vozes de crianças e adolescentes por todo o mundo em favor do clima. E aqui em Belém, comemorando também o Dia da Árvore e o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, que será no dia 21 de setembro, esse evento está todo sendo pautado para a acessibilidade, para ouvir as vozes de crianças e adolescentes com deficiência também. A COP 30 está aí, e a gente precisa participar e construir o futuro que a gente quer”, afirmou Flávia Marçal.

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Jovens no centro do debate

A programação contou com a participação de crianças e adolescentes, entre 11 e 17 anos, de Belém. Os jovens foram organizados em 4 grupos, cada um deles conduzido por facilitadores e educadores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel).

Os educadores ajudaram os grupos fazendo uma contextualização sobre o tema.
📷 Os educadores ajudaram os grupos fazendo uma contextualização sobre o tema. |Foto: Élida Miranda

Arte como ferramenta de expressão

Foram oferecidas diferentes ferramentas, como lápis de cor e cartazes, para que eles pudessem expressar suas ideias. A estudante Alice Lisboa, de 11 anos, da Escola Municipal Cordolina Fontelles, contou que o seu grupo estava preparando um cartaz com mensagens e algumas palavras-chave sobre como cuidar do planeta.

“Se a gente fizer algumas coisas achando que não vai piorar nosso planeta, está errado, pois vai sim. Jogando lixo no chão, pode entrar no bueiro. Entrando no bueiro, pode causar enchentes, doenças e muitas outras coisas. Jogando lixo na praia, os animais que moram ali vão ser prejudicados. Cortar árvores também vai prejudicar o nosso ar, vai deixar o nosso ambiente muito mais desconfortável”, frisou Alice.

Em outro grupo, o estudante Felipe Rocha, 12 anos, da Escola Municipal Rui da Silveira Britto, conta que estavam produzindo um jornal no qual iam apresentar alguns tópicos sobre o meio ambiente e como preservá-lo. “O jornal é sobre o que está acontecendo no mundo que nós não estamos querendo enxergar, sendo que está na nossa cara. Nós devemos fazer a conscientização, devemos preservar mais o meio ambiente, jogar lixo onde deve ser jogado, na lixeira, ajudar os animais, parar de fazer sujeira etc.”, afirmou o estudante.

Faltando menos de dois meses para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), o evento busca fortalecer o protagonismo de crianças e adolescentes na pauta mundial das discussões sobre economia e sustentabilidade. As ideias e expressões coletadas no workshop serão reunidas num relatório e enviadas para o núcleo de presidência da COP 30. Durante a Conferência, em novembro, elas serão expostas num pavilhão da Zona Azul, juntamente com as respostas de crianças e adolescentes do mundo todo.

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