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SEGURANÇA

Pará não registra roubo a banco na modalidade "novo cangaço" há 2 anos

Resultado advém dos investimentos em equipamentos de alta tecnologia e nas agências de inteligência, além do trabalho integrado das forças de segurança. Último caso foi em 2023 e todos os envolvidos estão presos

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Imagem ilustrativa da notícia Pará não registra roubo a banco na modalidade "novo cangaço" há 2 anos camera Desde 2019 o Governo do Estado vem investindo em equipamentos e capacitações para combater a violência com eficiência, e assim garantir tranquilidade à população | Bruno Cecim/ Agência Pará

As ações contínuas de segurança pública, desenvolvidas pelo Estado do Pará vêm sendo decisivas para a queda nos índices de violência e na desarticulação de grupos criminosos. Um dos resultados obtidos com as estratégias adotadas pelas forças de segurança integradas é a redução de 100% nos casos de roubo a banco na modalidade “novo cangaço”: Pará não registra há dois anos esse tipo de crime. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), a partir da Secretaria-Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).

A redução no número de ocorrências é histórica quando comparada ao ano de 2018, quando foram registrados 19 casos. O último registro do crime nesta modalidade foi registrado em 8 de setembro de 2023, na cidade de Viseu, nordeste paraense. O caso foi totalmente esclarecido e os integrantes presos pelas equipes policiais integradas.

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“A prática de roubo a banco na modalidade ‘novo cangaço’ ainda é registrada em outros Estados do Brasil. O Pará segue apresentando não apenas redução, como não registra ocorrências há dois anos, mas mantendo essa marca de forma consecutiva. Os números divulgados são fruto de um trabalho integrado, aliado aos investimentos contínuos em equipamentos de alta tecnologia, suporte para os agentes de segurança e à troca de informações entre as agências de inteligência, o que resulta em uma pronta resposta mais célere nas investigações, resultando na elucidação e na prisão dos envolvidos”, destaca o titular da Segup, Ualame Machado.

De acordo com o titular da Segup, as ações para inibir essa prática no Estado são mantidas, e contar com um grupo de trabalho específico para o monitoramento das atividades, “ainda que não tenhamos nenhum registro no Pará, desde 2023, mantemos nossas ações de investigação, inclusive com ajuda de um comitê estabelecido para esse propósito, que se reúne para definir e alinhar estratégias com o objetivo de continuar atuando na prevenção, pois sabemos que é o melhor caminho no combate a esse tipo de prática criminal”, afirmou.

Planejamento

Em sete anos, o Governo do Pará investiu no fortalecimento e na reestruturação da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro, assim como na criação da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). As duas delegacias atuam na apuração e no combate a esse tipo de ocorrência, e na investigação e prisões dos envolvidos.

A integração das forças de segurança é outro ponto essencial para o sucesso na atuação das equipes policiais, que trabalham de forma preventiva e ostensiva nos casos, além do incentivo à qualificação e cursos voltados, especialmente, para o monitoramento e treinamento dos agentes em casos de prática criminosa. Em julho deste ano, a Polícia Civil do Pará, em parceria com a Segup, juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou a 7ª Edição do Curso de Plano de Gestão de Crise de Segurança nas Cidades (CPGCSC). O curso culminou em um simulado técnico, onde foi reproduzido uma situação de ataque à base de uma empresa de transporte de valores, no modelo conhecido como “Domínio de Cidades”. A ação foi realizada na cidade de Castanhal.

O delegado Felipe Castro, diretor da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro, ressaltou a importância da qualificação e as ações desenvolvidas pela delegacia para o combate ao crime organizado. “Agora em outubro de 2025 completaremos três anos sem ocorrência de crimes de ataques contra carros fortes. Através de investimentos feitos pelo Governo do Pará, foi possível equipar e aparelhar unidades especializadas nesse tipo de enfrentamento, bem como promover cursos de edição do curso de plano de defesa contra a domínio de cidades”, comentou.

Comitê

Em fevereiro de 2022, o governo estadual estabeleceu o Comitê Permanente de Enfrentamento às Ações Criminosas Contra Instituições Bancárias e Transportes de Valores, formado por especialistas de cada força de segurança, para a elaboração de estratégias de combate e prevenção da criminalidade em todo o território paraense.

A desarticulação antecipada das ações e o cumprimento de mandados de prisão, expedidos contra integrantes de grupos criminosos estão entre as medidas que a segurança pública vem adotando para combater esse tipo de crime.

PARA ENTENDER

Novo cangaço

O roubo a banco na modalidade vapor, novo cangaço ou domínio de cidades é caracterizado pela violência de grupos criminosos que chegam a um município fortemente armados, dominando a população e as forças de segurança pública, e atacando instituições. O termo foi usado no Pará no início dos anos 2000, mas a forma de atuação também é comum nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.

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