
O Terminal Hidroviário de Belém (THB) registra diariamente uma curiosa variedade de objetos esquecidos por seus quase 1.400 usuários diários, o que revela, de certa forma, parte da cultura paraense.
Desde documentos pessoais essenciais como RG, CPF e registro de nascimento, até itens inusitados como isopor com peixe fresco, o terminal se tornou um verdadeiro centro de achados e perdidos da região amazônica.
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O intenso fluxo de embarques e desembarques no THB, principalmente de passageiros oriundos do Arquipélago do Marajó e de Macapá, capital do Amapá, resulta em uma constante descoberta de pertences abandonados nas dependências e áreas comuns da estrutura.
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Itens mais comumente esquecidos
Além dos documentos oficiais, a lista de objetos perdidos inclui uma ampla gama de pertences pessoais, tais como:
- Roupas e calçados;
- Malas e bagagens;
- Capacetes de motocicleta;
- Óculos de grau e sol;
- Chaves residenciais e veiculares;
- Garrafas térmicas e recipientes diversos;
- Produtos alimentícios em recipientes térmicos;
Procedimento oficial para objetos perdidos
Todos os itens encontrados passam por um processo padronizado de catalogação e armazenamento, conduzido pelos agentes do THB. Os objetos são etiquetados com a data de descoberta e encaminhados ao setor de guarda-volumes.

Prazo e condições para retirada
O Terminal Hidroviário estabelece um prazo de 90 dias para que os proprietários retirem seus pertences. Para isso, é necessário:
- Apresentar documento oficial com foto;
- No caso de itens de alto valor, comprovar a posse por meio de documentação oficial;
Destino dos objetos não retirados
Após o prazo estabelecido, os materiais seguem diferentes protocolos. Objetos pessoais são catalogados e destinados à doação de forma responsável
Já documentos oficiais como RG, CPF, passaporte, registro de nascimento, certidão de óbito e similares permanecem armazenados no guarda-volumes ou são entregues à autoridade competente para destinação adequada.
Gestão responsável dos achados e perdidos
Rita Veiga, gerente do Terminal Hidroviário de Belém, destaca que a meta da Sala de Achados e Perdidos vai além do simples armazenamento.
"Essa prática [de encaminhar objetos não retirados para a doação] visa garantir organização, segurança e respeito aos usuários do nosso Terminal", explicou a gestora.
A experiência dos funcionários do THB revela que determinados locais concentram a maior parte dos objetos perdidos:
- Embaixo das cadeiras das salas de espera;
- Lanchonete e praça de alimentação;
- Guichês de venda de passagens;
- Banheiros públicos;
- Quedas acidentais de bolsas e mochilas.
A gestão do terminal recomenda que os usuários sempre confiram seus pertences ao deixar banheiros e demais dependências da estrutura, especialmente antes do embarque.
Impacto na rotina do terminal
O grande volume de objetos perdidos reflete a importância do THB como espaço central de transporte regional, por conectar a capital paraense com importantes destinos amazônicos.
A diversidade dos itens esquecidos - que vai de documentos essenciais a produtos perecíveis - demonstra o perfil variado dos usuários e a importância do serviço para diferentes segmentos da população.
Para mais informações sobre objetos perdidos, os usuários podem procurar diretamente a Sala de Guarda-Volume, próxima ao Portão B do Terminal Hidroviário de Belém, durante o horário de funcionamento, todos os dias, das 6h às 17h.
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