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VENDAS DIÁRIAS

Conheça a rotina dos trabalhadores do comércio de Belém

Conheça a rotina de trabalhadores do comércio em Belém, que lutam diariamente para garantir sua renda com vendas de alimentos, acessórios e muito mais.

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Imagem ilustrativa da notícia Conheça a rotina dos trabalhadores do comércio de Belém camera Entre as diferentes atividades oferecidas por esses trabalhadores, estão as vendas de itens de uso pessoal, alimentação e brinquedos. | Wagner Almeida/Diário do Pará

Na área do Comércio, em Belém, região de intenso movimento de clientes, inúmeros trabalhadores retiram a renda mensal a partir do trabalho realizado diariamente em ruas e travessas do centro comercial. Entre as diferentes atividades oferecidas por esses trabalhadores, estão as vendas de itens de uso pessoal, alimentação e brinquedos.

O DIÁRIO percorreu a avenida Presidente Vargas e a rua Santo Antônio para ouvir sobre a rotina de seis trabalhadores, com idades entre 38 e 64 anos, moradores de Belém e Ananindeua e que acordam cedo para conseguir dar conta, diariamente, das vendas e garantir a renda mensal.

É com a comercialização de sandálias que Ester Silva, 47, consegue obter a renda mensal necessária para pagar as contas. Há oito anos trabalhando com a venda dos calçados, chega cedo na Presidente Vargas, às 7h30, e só vai embora às 16h. A moradora do Guamá explica que há dias em que as vendas são menores, mas há momentos nos quais a procura pelas sandálias são intensas.

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“A gente que trabalha com vendas sabe que às vezes conseguimos vender bem, outras vezes não. Porém, tem datas com bastante saída, como em dezembro, por causa do Natal, e em outubro pelo Dia das Crianças. Dá para sobreviver”, explica.

Desde 1999, Isaías Santos, 57, trabalha na Presidente Vargas. Atualmente, o trabalhador comercializa acessórios para celulares, como cabos, carregadores e chips de operadoras. Mas bem antes disso, Santos já tinha experiências com vendas.

“Com 18 anos de idade, eu já trabalhava com vendas nessa região do Comércio. Já fui marreteiro pelas ruas”, afirma. Diariamente, sai do Icuí, onde mora, para chegar às 10h no local e ir para casa no final da tarde. “Esta é a minha forma de obter minha renda”.

No ramo dos alimentos, Josivan Araújo, 38, ganha a vida com a comercialização de salgados e sucos. Há 15 anos trabalhando com a venda de lanches, Araújo explica que a procura pelos salgados varia bastante de um dia para o outro, dependendo muito do movimento de clientes e também da chuva. Morador do bairro Campina, o autônomo afirma que é com as vendas dos salgados que consegue se manter ao longo do mês.

“É imprevisível. Há dias em que os salgados terminam rápido, mas outros não. Eu chego aqui às 10h e só vou embora quando todos os lanches são vendidos, o que pode ser até no final da noite. Se eu ver que estão fracas as vendas aqui, eu pego o carrinho e vou para outro lugar na área”.

Na década de 1970, Tomé Rodrigues, 64, começou a trabalhar na região do Comércio. Atualmente, Tomé fica pela rua Santo Antônio, onde atua com a venda de água, refrigerantes, salgadinhos e bombons. Na rotina, precisa acordar bem cedo, no bairro Tapanã, para conseguir chegar às 8h no Comércio e preparar os itens para a venda.

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“Faço questão de atender bem meus clientes e conquisto eles com os preços”. O trabalhador só vai embora para casa depois das 17h, com o fechamento das lojas. “Com as vendas eu pago tudo o que preciso para viver. Criei meu filho, hoje já adulto, e mantenho minha família”, comenta.

“Acordo às 4h30 todos os dias quando venho trabalhar”, afirma Terezinha do Espírito Santo, 59. A moradora do conjunto Cordeiro de Farias, no bairro Tapanã, desperta cedo para chegar a tempo de deixar tudo pronto para os clientes pela manhã, já que ela trabalha com a comercialização de café, tapioca, cuscuz, bolo e vitaminas. Terezinha ainda fornece os itens nas lojas próximas, como forma de aumentar as vendas.

“É daqui que pago meu supermercado, meu gás, as contas em geral. E gosto de conversar com os clientes, dou conselhos quando precisam. Muitos deles se tornam amigos”, explica a autônoma que trabalha na rua Santo Antônio há quatro anos.

Brinquedos

Cleide Quaresma, 46, mora no conjunto Guajará II, em Ananindeua, e atravessa a cidade para trabalhar na rua Santo Antônio. Dona da barraca ornamentada com brinquedos, as cores, tipos e tamanhos dos itens chamam a atenção de quem passa pela via em frente à praça Visconde do Rio Branco.

Conforme explica, “há períodos em que as vendas são melhores, como no Natal e no Dia das Crianças, mas que dá para sobreviver no restante do ano com as vendas que realiza”. Há quase três décadas atuando na área, Cleide afirma que gosta de trabalhar com o público. “São eles (os clientes) que me ajudam a tirar a renda que preciso”.

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