
Na madrugada desta sexta-feira, 14 de março, o céu será palco de um espetáculo astronômico: um eclipse total da lua. O fenômeno poderá ser observado em todas as suas fases em todo o Brasil. Durante o eclipse, a posição entre sol, terra e lua fica alterada. A sombra da terra se projeta sobre a lua. O ápice do evento, quando a lua adquire um tom avermelhado característico, acontecerá às 3h28.
O doutor em física e técnico do Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA/Uepa), Gabriel Condurú, explica que o eclipse ocorre quando a terra se posiciona entre o sol e a lua, projetando sua sombra, e pode ser dividida em duas áreas: a penumbra, que recebe uma iluminação parcial do sol, e a umbra, completamente escura. “No eclipse total, a lua entra completamente na umbra, tornando-se visível na coloração avermelhada, fenômeno conhecido como ‘lua de sangue’”, detalha.
Conforme o especialista, o fenômeno ocorre às 2h08 da madrugada. O ponto máximo, quando a lua estará completamente avermelhada, será às 3h28. O eclipse se encerrará às 5h49, quando a lua voltará ao seu aspecto normal.
Quer saber mais notícias do Brasil? Acesse nosso canal no Whatsapp
A tonalidade ocorre devido à refração da luz solar na atmosfera terrestre. “Um raio de luz passa pela atmosfera terrestre, funciona como se fosse um filtro, dispersando os menores comprimentos de onda, como as cores azul e violeta, e permitindo a passagem de comprimentos de onda maiores, como o vermelho. É por isso que vemos a lua com essa coloração intensa”, acrescenta.
A observação do eclipse poderá ser feita a olho nu, sem necessidade de equipamentos especiais, desde que as condições climáticas sejam favoráveis. Se o tempo estiver limpo, será possível acompanhar todas as etapas do eclipse. “A principal interferência na visibilidade do fenômeno será a chuva, pois conta com a presença de nuvens”, afirma.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar