A Terra Indígena Apyterewa, no sudoeste do Pará, está sendo alvo de incêndios criminosos. As equipes do Ibama têm atuado diretamente nas ações de combate ao fogo, contando com o apoio logístico e operacional da Funai e apoio de segurança da Força Nacional de Segurança Pública. A Polícia Federal está investigando o caso para tentar identificar e responsabilizar quem tem provocado os incêndios.
Segundo as equipes de fiscalização, o fogo tem sido provocado intencionalmente por invasores desintrusados da área, em parte, como tentativa de obstruir os trabalhos de retirada de rebanhos criados ilegalmente na Terra Indígena.
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Parte dos invasores retirados da TI Apyterewa se instalaram em vilas próximas da Terra Indígena, havendo registros de tentativas de manutenção da exploração ilegal de recursos naturais na área, especialmente lavouras de cacau e pastagens, motivo, pelo qual o Governo Federal tem mantido equipes permanentes de fiscalização no território para combate as tais práticas ilícitas.
A TI Apyterewa é uma das Terras Indígenas objeto da ADPF 709, por meio da qual o STF determinou a desintrusão de pessoas não indígenas. A retirada dos invasores foi concluída em 2023. Ao longo de 2024 a Funai e demais órgãos parceiros têm atuado na etapa de consolidação do processo, inclusa nos esforços de pós-desintrusão, cujo objetivo é efetivar, ao povo Parakanã, a posse plena e o usufruto exclusivo do seu território.
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O CPR I também conta, nesse processo, com a participação da sociedade, que contribui repassando informações que embasam os levantamentos das equipes do setor de inteligência das unidades. Isso direciona, ainda, o alocamento dos recursos humanos e materiais, resultando na apreensão de quantidades expressivas de drogas.
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