Um dos grandes problemas de Belém é o transporte rodoviário. Com ônibus de péssima qualidade e um serviço defeituoso em vários aspectos, a mobilidade urbana se torna o grande problema da cidade. Quando ocorrem greves a situação ganha um nível a mais de dificuldade.
Na manhã desta terça-feira (14), funcionários da empresa Monte Cristo amanheceram de braços cruzados em frente à sede da empresa, no bairro da Pedreira, em Belém. Sem chegarem a um decisão, os trabalhadores seguem com a greve, segundo um membro do Sindicato dos Rodoviários dos Rodoviários de Belém.
O motivo da nova paralisação das atividades são salários atrasados, vale alimentação e outras reivindicações. Ao todo, cerca de 450 rodoviários trabalham na empresa que faz linha em Belém e Região Metropolitana. A paralisação das das oito linhas de ônibus, atingiram cerca de 30 mil pessoas somente na manhã desta terça-feira.
No fim da tarde desta terça-feira, diretor de Comunidação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Pará, Luciano Silva, informou que foi lançada uma proposta por advogados da empresa para quitar do salário integral até sexta-feira (16) e, na próxima semana, seria agendada uma nova reunião para discutir o ticket-alimentação. Após o pagamento do ticket, seria debatido as pendências referentes as férias. Mas a categoria não concordou com a proposição e manteve a greve.
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Linhas afetadas pela paralisação da Monte Cristo:
- Pedreira - Nazaré;
- Pedreira Lomas (linhas A e B);
- CDP - Providência;
- Sacramenta - São Brás;
- José Malcher - Domingos Marreiros;
- Marituba - Doca;
- Marex - Arsenal.
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