O Pará está entre as 19 unidades federativas que registraram aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A Fundação Oswaldo Cruz divulgou, no Boletim InfoGripe, aumento em 19 das 27 UFs, que têm sinal de crescimento em longo prazo, considerando as últimas seis semanas, até a Semana Epidemiológica, no período de 9 a 15 de abril.
No Pará, o sinal de crescimento se concentra fundamentalmente no público infantil, decorrente do vírus sincicial respiratório, que é responsável pela maioria dos casos de infecções do trato respiratório inferior em bebês.
Entre os adultos, a predominância ainda é da Covid-19, mas a Fiocruz destaca o peso de outras ocorrências causadas pelos vírus influenza A e B. A instituição afirma que os dados do boletim reforçam a importância de a população aderir em maior número à vacinação contra a Covid-19 e a gripe.
O estudo também indica que 17 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento da SRAG na tendência de longo prazo. Apesar de o Estado do Pará estar entre os que registram aumento, a capital Belém não aparece na relação da Fiocruz.
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De acordo com a Fiocruz, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os principais tipos de vírus respiratórios identificados foram: Sars-CoV-2/Covid-19 (68,6%), influenza A (12,6%), vírus sincicial respiratório (10,9%) e influenza B (7,9%). Entre os óbitos, a presença dos vírus foi 9,1% para influenza A, 9,1% para influenza B, 6,9% para VSR e 75,0% para Sars-CoV-2 (Covid-19).
No período foram registrados, em todo país, 2.678 óbitos relacionados aos casos de SRAG. Destes, 1.572 (58,7%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 963 (36,0%) negativos e 67 (2,5%) ainda aguardam confirmação.
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