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PLACAS TECTÔNICAS

Paraense explica terremoto da Turquia e riscos ao Brasil

O mestre em Geofísica Marinha pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Alex Alves, explica a situação na região da Síria e Turquia e baixo risco do Brasil em sofrer com fenômeno semelhante.

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Imagem ilustrativa da notícia Paraense explica terremoto da Turquia e riscos ao Brasil camera Terremoto foi o maior no país após quase um século | Reprodução / Twitter

O mundo ainda está em choque com o terremoto que deixou milhares de mortos e desaparecidos na Síria e Turquia e causou a morte de mais de 23 mil pessoas. O caso levanta a discussão sobre abalos sísmicos que podem ocorrer em outras regiões do planeta.

Ainda sobre o ocorrido na última segunda-feira (6), estudiosos apresentam uma explicação o motivo do tremor de terra que chegou a 7.8, na Escala Richter, sendo o maior registrado na região desde a década de 1930.

De acordo com o professor de Física e Mestre em Geofísica Marinha pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Alex Alves, a região onde fica localizada os dois países fazem parte de uma borda das placas tectônicas, formadas por camadas litosféricas.

Alex detalha o processo das placas tectônicas e o seu movimento.
📷 Alex detalha o processo das placas tectônicas e o seu movimento. |Acervo Pessoal

“A camada mais externa e sólida do planeta é formada por diversas placas tectônicas, que são como peças em um enorme quebra-cabeça. Com o passar do tempo, essa tensão acaba superando a resistência entre elas, causando um deslizamento. Com isso, as placas acabam se movendo em sentidos opostos e de maneira abrupta, resultado em vibrações no solo, chamados terremotos”, detalha

- Criança é encontrada após 79 horas de terremoto na Turquia

Alex detalha ainda que Turquia e Síria ficam próximas dessas bordas das placas, e, por essa localização, sofrem ameaça de tremores de Terra. “As regiões do nosso planeta mais suscetíveis a esses desastres são aquelas próximas às fronteiras dessas placas, ou melhor dizendo, aquelas que ficam perto das bordas das placas, como é o caso da Turquia e da Síria, que estão próximos da fronteira entre a Placa Anatólia e a Placa Árabe”, detalha

E DO LADO DE CÁ?

O Brasil e o Pará não correm sérios riscos de terremotos e a posição geográfica é determinante para essa redução de perigo diante de um cismo de médio ou alto impacto.

“É por esse motivo que a probabilidade de acontecer um desastre sísmico no Brasil é pequena, pois o nosso país se encontra na região central da Placa da América do Sul, bastante longe das zonas de fronteira. Porém, isso não impede que o Brasil, incluindo a região Amazônica, sofra alguns abalos de pequenas magnitudes”, finaliza.

Recentemente, a cidade de Canaã dos Carajás teve um pequeno terremoto de 3.9 na escala Richter, onde moradores perceberam o tremor de terra.

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