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ANTISSOCIAIS

Macacos do Bosque sobreviveram por não gostarem de humanos

Além dos cuidados com os macaquinhos, os biólogos do Bosque Rodrigues Alves reforçam a orientação para que as pessoas não alimentem os animais que vivem no Parque Zoobotânico.

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Imagem ilustrativa da notícia Macacos do Bosque sobreviveram por não gostarem de humanos camera Os macacos que vivem no Bosque Rodrigues Alves despertam a curiosidade e o carinho de quem passa pelo lugar. | (Foto: Oswaldo Forte/Arquivo/Ag. Belém)

No último dia 19, a Delegacia de Meio Ambiente e Proteção Animal da Polícia Civil recebeu o laudo sobre a morte dos macacos no Parque Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves para, confirmando a infecção por toxoplasmose como causa dos óbitos. Ainda de acordo com a Polícia Civil, não há indício de que as mortes tenham ocorrido de forma criminosa.

Ainda assim, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém (Semma) segue monitorando os macacos do Bosque Rodrigues Alves, localizado na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, com o objetivo de prevenir novas contaminações por toxoplasmose no espaço. Os animais começaram a ser encontrados mortos dentro do Bosque Rodrigues Alves, no dia 3 de junho deste ano.

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As equipes do Bosque realizaram a captura de alguns animais para coleta de material biológico. Os resultados dos exames foram negativos para qualquer agente patogênico.

Sobre o desaparecimento dos macacos no entorno do Parque Zoobotânico, a Semma esclareceu que os espécimes que não foram contaminados com a doença integram um bando de primatas que habitam o dossel da floresta (copa das árvores) e se alimentam de frutas, sementes, insetos, além da alimentação complementar oferecida internamente.

Segundo os biólogos do Bosque, esses inivíduos possuem comportamento antissocial e não gostam de contatos com humanos, o que assegurou a sobrevivência de cerca de 50 animais.

Campanha não alimente os animais

Além do constante monitoramento dos macacos, as equipes também têm reforçado as campanhas para conscientização da população sobre os riscos de alimentar os animais que vivem no parque.

A Semma ressalta que os animais são bem alimentados não somente por equipes de veterinários e biólogos, mas no próprio ambiente, que possui árvores frutíferas e espécies da cadeia alimentar dos animais.

O órgão da Prefeitura de Belém reforça ainda que “alimentar inadequadamente os animais pode desmotivá-los a comer o próprio alimento. E alguns acabam saindo do Bosque, atraídos pela oferta de comida, correndo risco de morte. Todos os animais silvestres podem ser prejudicados, se forem alimentados de forma errada”.

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