O termo homofobia é definido como a aversão ou rejeição a homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais. E por mais que ainda não exista uma lei exclusiva, a homofobia é considerada crime desde 2019 após decisão do Supremo Tribunal Federal, que entendeu que “a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais".
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Contudo, ainda assim o número de pessoas que sofrem esse preconceito não vem caindo. Neste final de semana, um casal de jovens, a advogada Alêssa Salgado e a Ana Clara, bacharel em direito, foi repreendido em um estabelecimento localizado em Soure, região do Marajó, após as duas terem dado um selinho e abraço dentro do local.
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O casal, que estava curtindo as férias, afirmou sobre o constrangimento sofrido. “Estávamos felizes, curtindo a nossa companhia. Menos de um minuto depois, aparece uma senhora, que estava com avental e touca, de nome Helena. Bem baixinho, diretamente para Alêssa, que estava em pé, Helena pediu para que nós não ficássemos nos “AGARRANDO” no local, se valendo das seguintes frases: “Olha, numa boa, é só pra vocês não ficarem se agarrando.” “Aqui tem família, tem criança.” Disse a jovem.
Após passarem pela situação constrangedora, Alessa e Ana Clara decidiram ir embora ainda em choque com a situação.
Depois de questionarem o tratamento no local, foram surpreendidas mais uma vez, desta vez por áudio da mesma funcionária, que disse: “vocês levam tudo muito a sério”. Completou Helena, através de conversa no whatsapp.
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Ainda em Soure, o Boletim de ocorrência foi registrado. O casal diz que não vai medir esforços para pedir justiça, mas reafirmam que principalmente querem deixar o alerta de que homofobia é crime.
Em nota divulgada através do Instagram, o estabelecimento Tucupi Hostel fez um pedido de desculpas as duas jovens pelo ocorrido.
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