O Fórum de Energia, realizado durante toda esta semana para marcar os 103 anos do Clube de Engenharia do Pará (CEP), encerrou nesta sexta-feira (10), na sede da entidade, na avenida Nazaré, em Belém.
Segundo a entidade, o saldo foi positivo, com a participação de profissionais da área e discussão de temas importantes para a engenharia paraense e da Amazônia.
A programação foi voltada para estudantes, técnicos e profissionais da área da engenharia, mas foram debatidos assuntos de interesse de toda a população.
A semana foi marcada por palestras ministradas por grandes nomes da engenharia paraense, além de workshops, e stands com apresentações de produtos.
André Tavares, presidente do CEP desde julho de 2020, comentou que a data é um marco histórico para a entidade que tem realizado ações inovadoras e importantes para o desenvolvimento da engenharia em todo o território paraense. “Nosso objetivo é fazer com que a instituição discuta e encontre solução para os problemas do Estado ligados a engenharia, como mineração, agronegócio, engenharia alimentar, e todas as outras áreas. Estamos trabalhando para desenvolver atividades que buscam a valorização profissional, além de apresentar propostas para aperfeiçoar projetos, obras da engenharia e outras inciativas”, reiterou Tavares.
O evento também celebrou os avanços que estão acontecendo no Clube de Engenharia. Formado por um time de profissionais com vasta experiência no ramo, o clube tem alcançados importantes conquistas.
“Assumimos o CEP em meio a uma pandemia, e tivemos muitos desafios. Chegamos aqui e tinham 22 associados. Resgatamos os sócios que hoje já são mais de 800. Outro feito são nossas mantenedoras, que são empresas que nos auxiliam a manter o clube, hoje contamos com 17 empresas parceiras”, destacou o presidente.
Para encerrar a semana de programação, o engenheiro civil Haroldo Bezerra, ex-prefeito de Marabá e ex-deputado federal; e o geólogo Tony Costa, professor da UFPA, realizam a abertura do Fórum de Engenharia da Amazônia (FEA), projeto da atual gestão que vai discutir os embates da engenharia na região amazônica daqui para a frente.
“A proposta é falar sobre os principais desafios das engenharias na Amazônia. Nos últimos anos a engenharia no Pará vem crescendo, então temos muitos técnicos preparados para participarem dos processos decisórios que envolvem nossa área. Vamos trabalhar para ajudar no desenvolvimento sustentável da Amazônia”, destacou Haroldo.
Tony Costa ressalta que o FEA reunirá os clubes de engenharia de toda a Amazônia para discutir sobre os novos projetos de engenharia do Estado do Pará. "Queremos deixar nossa contribuição para o Estado, para a Amazônia e para o Brasil”, enfatizou Costa, que também palestrou na última noite do evento. Além disso, Alan Rodrigues, diretor de criação e um dos idealizadores do FEA explicou quais serão os principais objetivos do projeto. “Será um projeto ambicioso, mas que terá um olhar para a Amazônia de acordo com tudo o que cerca a engenharia. Queremos realizar de forma prática os projetos da área, e deixar um legado para a classe acadêmica. Será um evento a longo prazo, e vai ter a participação da academia, de arquitetos e engenheiros, para juntos apresentarem soluções para os problemas da Amazônia”, comentou.
O FEA tem será lançado em fevereiro de 2023 e realizado em Belém em agosto do mesmo ano.
Participaram do encerramento do evento o vice-prefeito Edilson Moura e o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará (Sedeme), José Fernando Gomes.
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