Os moradores do Nordeste do Pará já contabilizam os prejuízos causados pela cheia do Rio Tocantins. Na Vila de Pederneiras, que pertence a Tucuruí, doze famílias já estão sendo retiradas e levadas para casa de parentes. Em localidades como o Quilombo de Vila das Crioulas e Vila Açaizal, em Breu Branco, e Matacurá, Vila de Ituquara e Joana Peres, em Baião, a água já tomou conta das casas e destruiu as plantações.
Em Tucuruí, mais de 200 famílias já estão em abrigos provisórios por causa do nível do rio Tocantins que continua subindo. A prefeitura construiu cinco abrigos para abrigar os desalojados.
Laboratório de universidade vai analisar a água das cheias
Vídeo: Ribeirinhos contabilizam prejuízos com enchente
A prefeitura de Baião declarou na última sexta-feira (21) estado de calamidade pública “considerando o período do inverno amazônico de novembro de 2021 até o dia atual, que tem sido muito rigoroso na região. Segundo os dados coletados do pluviômetro automático do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - CEMADEN, no período de novembro de 2021 até a data atual foi registrado o acúmulo de aproximadamente I065,2 milímetros de chuva. As fortes chuvas que assolam a região trazem transtornos à população, provocando alagamento nas áreas mais baixas, bem como enxurrada devido à força das águas nas áreas de relevo acidentado. Submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água em zonas que normalmente não se encontram submersas. As fortes chuvas ocasionam diversos problemas, trazendo prejuízos ao município”, diz o documento.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar