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Caminhoneiros liberam a BR-316 após reunião com o governo

A via estava interditada desde a manhã desta terça-feira.

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Imagem ilustrativa da notícia Caminhoneiros liberam a BR-316 após reunião com o governo camera Caminhoneiros interditaram a rodovia BR-316. A via já foi liberada. | Reprodução

O protesto de caminhoneiros ocorrido no último 7 de setembro bloqueou estradas de todo o país, causando dias de transtornos em todo o território. Na manhã desta terça-feira (26), um grupo de caminhoneiros ocupa dois trechos do acostamento da BR-316: na entrada de Ananindeua, à altura do quilômetro 2 da rodovia, e em outro ponto, no município de Benevides.

Caminhoneiros fecham a BR-316 em dois trechos

Petrobras aumenta diesel e caminhoneiros vão parar dia 1º

No início da tarde de hoje, o congestionamento era de aproximadamente 7km. Os trabalhadores continuavam bloqueando o km16 da BR-316, em Marituba, ocupando a faixa direita no sentido decrescente de Benevide/Ananindeua.

Os caminhoneiros estiveram reunidos com representantes do Governo do Pará, na Casa Civil, para tratar sobre as reivindicações. Após o fim da reunião, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a categoria desbloqueou a via, por volta das 15h20.

O DOL entrou em contato com o Governo do Pará para mais informações sobre a reunião e aguarda retorno.

INTERDIÇÃO

A manifestação começou nas primeiras horas da manhã. Diversos representantes da categoria organizam um protesto nacional para o próximo dia 1° de novembro, prometendo bloqueios de rodovias em todo o país.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Pará (Sindicam), Eurico Tadeu, o motivo dos protestos desta terça são a exigência do funcionamento, 24 horas, de balanças que controlam o peso dos caminhões que adentram a Região Metropolitana de Belém, bem como o cumprimento da lei 11.442 (que regulamenta o preço dos fretes) e da lei 11.103 (que trata da carga horária dos caminhoneiros).

"Todo dia tem caminhoneiro assaltado, não tem um local pra ele fazer higiene, suas necessidades básicas. Que se cumpra a lei, a lei 13.103, da carga horária do caminhoneiro. Muitas vezes ele ultrapassa o horário da jornada de trabalho dele não por culpa dele, mas por conta dessa situação, por conta de engarrafamento. E, segundo, uma balança 24 horas, não só do estado, mas da federal, e que se cumpra a lei, porque tem caminhão rodando com muito peso e outros, que estão rodando certos, estão sendo penalisados", disse o representante sindical.

Segundo Eurico Tadeu, o novo aumento do preço do diesel, que deve ficar até R$ 0,24 mais caro, não faz parte da pauta de protestos desta terça-feira. "Nesse momento, não. Até porque, se cumprir o piso mínimo do frete, o óleo diesel pode subir à vontade. Porque, conforme sobe o óleo diesel, o frete aumenta, como aumenta tudo, pra todo mundo".

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