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Da UFPA a shopping: os lugares mais assombrados de Belém

Certeza que você já frequentou algum deles e aposto que não irá querer pisar lá de novo!

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Imagem ilustrativa da notícia Da UFPA a shopping: os lugares mais assombrados de Belém camera Cemitério é fichinha perto de alguns locais da cidade | Arquivo

Mistério, assombroso, carregado de uma energia estranha, sobrenatural. Você já deve ter sentido isso ao entrar em certos lugares, né? O que você vai ler e ver a partir de agora, pode te deixar com medo, escabreado e até com um certo receio de frequentar alguns lugares de Belém.

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Você já deve ter ouvido falar nas lendas urbanas, um tanto bizarras, que conhecemos de Belém. Mas, o que você vai descobrir agora, são os eventos inexplicáveis e sobrenaturais que aconteceram em alguns lugares da capital paraense, muitos deles, que com certeza você já frequentou. Aposto que você não irá querer pisar lá de novo!

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“Um, dois, o Freddy vem te pegar. Três, quatro, é melhor trancar a porta. Cinco, seis, agarre seu crucifixo. Sete, oito, fique acordado até tarde. Nove, dez, não durma nunca mais”. (A hora do pesadelo). As informações são do portal Mapingua Nerd.

UFPA: Escola de música

O antigo prédio da escola de música da UFPA (Universidade Federal do Pará) ficava localizado na rua José Bonifácio, entre as avenidas Conselheiro Furtado e Gentil Bittencourt, bem próximo ao cemitério Santa Izabel. O grande terreno abrigava uma bela casa colonial amarela, de um longo corredor.

Havia um local que chamavam de “Capelinha” onde os estudantes tinham aula teórica. Mais ao fundo, haviam as salas de piano e logo ao lado esquerdo, havia uma torre, na qual algumas pessoas gostavam de brincar, porém ficavam com medo por causa das histórias esquisitas que contavam sobre o local.


PIANO TOCANDO SOZINHO

E é uma dessas histórias que o Musicista, Fabrício Castro, relata: “Há muitos anos, quando eu estava ensaiando com a orquestra e, a gente ensaiava das 18h30 até as 20h30, quando já não tinha mais aluno lá, só tinha o vigia e as pessoas que ficavam ensaiando com a orquestra. Nós e o nosso professor. Quando estávamos executando uma das músicas, nós ouvimos o barulho de um piano, de alguém tocando um piano. Parecia ser na sala do lado e aquele barulho estava começando a incomodar, aquela melodia estava atrapalhando a gente. Resultado: O nosso regente pediu para o Spalla da orquestra ir lá do lado e pedir para que aquela pessoa parasse de tocar. Quando ele foi na sala, para a surpresa dele, a sala estava vazia e fechada. Ele foi na sala do lado e não tinha ninguém. Por que assim, as paredes eram, tipo uma divisória, não era de concreto, então dava para ouvir bastante. Então ele foi de sala em sala procurando e não tinha ninguém, só tinha as pessoas da orquestra, daí ele foi perguntar para o vigilante ‘Seu Coelho, tem alguém aqui além da gente? Tem alguém tocando piano?’ – O vigia disse que não, que só estava a gente. Bom, ele voltou e disse ‘gente, não tem ninguém tocando piano’. Aí o professor falou que não era possível e o rapaz confirmou até com o vigia e disse que realmente só estávamos nós. Todo mundo ficou sem ação, sentamos novamente e começamos a executar novamente a música e o piano voltou a tocar e todo mundo escutou e mandaram ele voltar de novo na sala e ele disse que não ia de jeito nenhum, por que ele estava morrendo de medo e a gente estava num misto de medo e achando graça daquilo tudo. No fim, o piano continuou a tocar, mas não tinha ninguém", contou.

Fabrício menciona que depois de alguns anos, a escola mudou de endereço e que agora, a sede fica em outro prédio. Embora a antiga escola esteja fechada, até hoje, as histórias macabras que os alunos contam do local, sobrevivem nas lembranças de todos que vivenciaram a experiência, entre seus 17 ou 18 anos.


Base naval de Val de Cans/Cães

Quase tão antigo quanto a própria cidade, a Base naval da Marinha fica localizada no bairro de Val-de-Cans, em Belém, bem perto do aeroporto. Se você tem algum parente da força armada, sabe que muitos militares tem histórias ruins para contar, desde batalhas até guerras, onde muitas pessoas perderam suas vidas.

Manoel é um dos militares que passou por uma experiência um tanto bizarra e relatou com detalhes, como tudo aconteceu.


“Faz tempo que isso aconteceu, mas até hoje eu ouço histórias sobre lá, de colegas que trabalham lá. Bem, naquela época eu era recruta e era meu turno, de dar serviço. Um colega meu ficou na área do porto e eu fiquei de dar serviço na parte da escola, onde tinha as salas. Eu estava sentado no início do corredor, era quase 2 horas da manhã e no primeiro momento, achei que tivesse cochilado e não tinha visto alguém passar por mim, por que a luz da última sala do corredor, havia acendido. Mas eu estava tão cansado, que nem pensei muito, apenas achei estranho. Foi aí que eu comecei a ouvir barulho de mesas e cadeiras se arrastando, como se alguém estivesse ajeitando a sala, nessa hora eu pensei que alguém pudesse estar estudando, mas o período das aulas terminavam às 22h. Fui lá ver, quando eu abri a porta e olhei, não tinha nada. As mesas e cadeiras estavam todas no lugar. Nessa hora me deu algo ruim, me arrepiei todo. Fechei a porta e saí correndo até onde meu colega estava e disse que não ia voltar de jeito nenhum, que ia dar serviço junto com ele. Quando foi no dia seguinte, eu contei isso para algumas pessoas e o professor disse que no porto, muitas pessoas morreram, quando os navios voltavam da guerra e a escola ficava perto, então o ambiente ficou carregado". E você, teria coragem de assistir aulas nesta escola?

Shopping Boulevard

O shopping tem tem poucos anos de inauguração, mas muitas histórias estranhas para contar. Inaugurado em bairro nobre de Belém, com certeza é um um dos mais frequentados, mas também cheio de histórias pesadas, sendo palco de alguns suicídios, todos eles com a mesma dinâmica.


O seguinte relato aconteceu em 2017: "Era a época do meu TCC e meu orientador só podia ter as reuniões, às quartas pela tarde. Como eu e meu amigo estudávamos de manhã, costumávamos ficar na faculdade até o horário da orientação, para evitar de ir em casa e voltar, já que eu, morava bem longe da faculdade. Então, a gente marcava de almoçar no Boulevard, vez em quando. Em um desses dias, eu fui almoçar no shopping, mas tinha ido sozinha, eu lembro muito bem daquele dia estar muito quente e ao entrar no lugar, senti um clima agradável, ameno. A medida que eu ia andando, tudo pareceu esfriar mais do que o normal e quando ia subindo nas escadas rolantes e chegando próximo ao quarto andar, que eu olhei para baixo, vi várias fumaças saindo do chão e vários gemidos, que eu não conseguia identificar o que falavam. Como se alguém estivesse preso no solo e aquele frio insuportável me deixou agitada. Fiquei com tanto medo, que dei meia volta, desci as escadas novamente e fui embora. Depois que contei isso ao meu amigo, ele disse que poderia ser almas presas no plano".


Muitas pessoas que frequentam o local disseram já terem escutado choros e viram vultos pelos corredores. Algumas pessoas nunca viram nada de estranho, mas contam que se sentiram ruins toda vez que chegavam ao 4º andar, na qual aconteceu a maioria dos suicídios.

Polo joalheiro – Espaço São José Liberto

Erguido em 1749 por frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade, no início era voltado para o funcionamento do convento de São José. As chamadas missões de evangelização. Ao longo dos anos, com a expulsão dos Jesuítas, o espaço exerceu diferentes funções, dais quais, um hospital que por muito tempo atendeu feridos e testemunhou muitas mortes, durante a revolta da cabanagem e um presídio.


Por ser uma cadeia pública no coração da cidade, muitas pessoas reclamavam da falta de segurança e das constantes rebeliões. Quando em 1998, foi definitivamente desativado, depois de uma rebelião com muitas mortes.

Com mais de dois séculos de existência, foi a partir de um projeto de restauração, que o antigo prédio São José passou a denominar-se Espaço São José Liberto, inaugurado no dia 11 de outubro de 2002, com a missão de possibilitar o funcionamento de um lugar de criatividade e liberdade.

Um lugar que já foi alvo de tragédias e rebeliões traz histórias macabras. É o caso do relato de um rapaz identificado como Coelho: “Eu participo de um grupo de teatro e uma das nossas apresentações, foi no Pólo Joalheiro. Nesse dia, algumas pessoas do grupo falaram sentir algo de estranho, um clima pesado no lugar, ainda mais que estava de dia, muito quente e o espaço é conhecido pelas grandes rebeliões e as celas que carregam uma áurea muito negativa. Depois da apresentação, o pessoal se reuniu para bater uma foto, todo mundo estava feliz por que tudo saiu conforme o planejado, exceto por um detalhe, a foto. Depois que vimos a foto, notamos duas coisas diferentes, duas mãos soltas no meio da galera, até hoje, ninguém sabe dá onde elas vieram, pois na hora, não havia ninguém lá, que a gente podia dizer – ahh é da fulana – Não! Não havia ninguém lá, isso é um mistério". Arrepiou, né?

Palacete Bolonha

O palacete Bolonha foi construído em Belém no ano de 1905 . Idealizado pelo engenheiro Francisco Bolonha para presentear sua esposa Alice Tem-Brink, uma pianista carioca. O prédio tem o melhor do estilo Art Noveau, com características clássicas da época do Ciclo da Borracha, tornando-o um lugar único e luxuoso no centro da cidade. Mas, o local chama mesmo a atenção pelos fatos sobrenaturais que acontecem. Veja o relato:

“Era de final de tarde e Juarez, um turista, estava juntamente com mais dois amigos, visitando uma das mais belas obras de arquitetura de Belém: o Palacete Bolonha. Apesar de ter nascido e crescido no Pará, assim como a maioria dos paraenses, nunca tinha visitado o lugar antes. Juarez estava adorando o que estava vendo. Estudante do curso de história, ele maravilhava-se com a beleza e excentricidade da construção do início do século XX. Sem perceber, ele havia se afastado dos outros dois amigos, ficando sozinho no segundo andar do prédio. Lá, deparou-se com um banheiro muito bonito, que possuía uma banheira de mármore que ele nunca havia visto antes. Mesmo sem ser autorizado, Juarez puxou discretamente sua máquina fotográfica, e disparou uma rápida sequência de fotos do banheiro, e principalmente da banheira. Logo depois, ele afastou-se um pouco, mas ainda no segundo andar, olhou na máquina para ver se as fotos tinham ficado boas. Porém em quase todas, uma estranha luz impedia que se visualizasse a imagem do banheiro. Somente em uma foto, justamente a da banheira, ele conseguia observar embaçada, alguma forma. Juarez decidiu então voltar ao banheiro e tirar novas fotos, queria levar a imagem daquele lugar, cuja beleza lhe encantara. Mas ao chegar lá viu o que não deveria: na banheira, uma mulher branca que parecia não nota-lo, tomava banho mergulhada numa água misturada a muitas pétalas de rosa vermelha, que deixavam de fora apenas a sua cabeça. Estupefato, Juarez arrepiou-se de medo. Há poucos minutos havia visto a banheira vazia e sem ninguém, e agora, testemunhara um fenômeno que para ele naquele momento, era inexplicável. Tremendo de medo, ele decidiu afastar-se lentamente, mas foi surpreendido novamente: a mulher que estava na banheira, voltou seu olhar para ele e sorriu. Desesperado, Juarez afastou-se correndo dali, desceu pelo o elevador e sem querer saber dos amigos, saiu do prédio, entrou em seu carro e saiu em direção a sua casa. Segundo Juarez, por meses seguidos ele sonhou, pelo menos uma vez por semana com aquela estranha aparição do palacete Bolonha. Em seus sonhou, ela geralmente o convidava a entrar no palacete. Tais sonhos lhe causavam pavor, e ele nunca vais teve coragem de voltar lá.


O palacete Bolonha é um dos lugares mais assustadores da capital paraense, sendo o campeão de eventos paranormais e histórias bizarras. Como a casa fica em uma das vias principais de Belém, é praticamente impossível não ver a enorme fachada e não sentir um clima pesado. No momento, fechado para visitação, o palacete Bolonha continua sobrevivendo, nas lembranças de todo mundo que viveu uma situação, por lá. E, você, internauta, já foi lá ou viveu alguma situação parecida em algum canto de Belém?

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