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MANIFESTAÇÃO

Batedores de açaí protestam contra aumento de preço

A falta de fiscalização de fábricas clandestinas está entre os motivos para o aumento no preço do produto

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Imagem ilustrativa da notícia Batedores de açaí protestam contra aumento de preço camera Reprodução/Agência Belém

O açaí é um verdadeiro tesouro para a população paraense. Para muitas pessoas, o fruto também serve como item essencial da alimentação diária. Com o aumento no preço do fruto, parte dos consumidores deixa de adquirir o produto diariamente, o que traz sérios prejuízos para os batedores de açaí.

Pensando nisso, a categoria tem se organizado para realizar uma manifestação a fim de alertar o poder público sobre os prejuízos causados com o aumento no preço do fruto.

"A gente vem, ao longo desses meses, tendo dificuldade de comprar o fruto, devido a escassez do mesmo. A produção do açaí tem sido muito dividida entre os municípios e até mesmo para outros estados Essa época de entressafra a gente tá tendo muita dificuldade, já que o preço eleva demais e fica complicado a gente tá repassando esse aumento para os compradores. A gente sabe que nem sempre a pessoa tem condições financeiras pra comprar o açaí e a gente acaba perdendo muitas vendas A gente tá se sentindo muito prejudicado com isso", explica Marivaldo Pereira, que é um dos representantes da categoria.

A manifestação está programada para a próxima segunda-feira (17), às 16h, na Praça do Relógio, localizada na feira do Ver-o-Peso.

Os manifestantes pedem a presença de representantes dos governos municipal da capital paraense e do governo do Estado, para pautar todas as irregularidades que os batedores estão vivenciando nos últimos anos, o que tem afetado diretamente a categoria e os consumidores do açaí.

"A gente entende que o nosso açaí tem que se organizar. Tem muitas fábricas, até mesmo clandestinas, que e4stão surgindo e, como não tem um controle nas fronteiras do próprio Estado, o açaí acaba saindo de forma clandestina. Com isso, a própria população acaba pagando um preço. Como não abastece o nosso mercado local, fica escasso e aí fica difícil de trabalhar e os consumidores acabam ficando sem o produto", ressalta Marivaldo.

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