O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2018. O levantamento foi realizado pelo IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Na comparação entre os PIBs de todas as capitais brasileiras e Distrito Federal, Belém ficou na 13ª posição, sendo São Paulo e Rio de Janeiro as duas maiores. Porém, quanto ao PIB per capita, um importante indicador da renda do município que mostra a proporção quanto à população residente, a capital paraense aparece como a última do país, com R$ 21.191,47.
Vitória do Xingu, com R$292 mil de PIB per capta, ficou na primeira colocação dentre os municípios do Pará, graças ao elevado valor monetário da energia produzida pela UHE de Belo Monte e a reduzida população do município. A mesma lógica garantiu boas colocações também a outros municípios com grandes projetos econômicos e população de pequeno ou médio porte, como Canaã dos Carajás (R$197 mil) e Parauapebas (R$79 mil) por causa da extração mineral; e Tucuruí (R$67 mil), pela presença da usina hidrelétrica. Já os municípios de Terra Alta (R$6,1 mil) e Cachoeira do Piriá (R$5,4 mil) ficaram nas duas últimas colocações dentro do conjunto de municípios do Pará.
Belém também está entre as doze capitais brasileiras com PIBs que representam menos de 30% do agregado de seus estados. Entre essas capitais, Belém é a de menor representatividade, contribuindo com apenas 19,5% do PIB do Pará. Em seguida, Palmas (TO), com 26,4%; e Recife (PE), com 28,1%.
INTERIOR
Entre os municípios do interior do Pará, destacam-se nacionalmente Parauapebas, considerado município polo na região Sudeste do estado, que em 2018 aparece em 61ª posição na lista dos 100 municípios com maiores PIBs do país, e na lista dos 20 municípios brasileiros de maior participação no valor adicionado da indústria em 2018.
Também foi destaque o município de Vitória do Xingu, no Sudoeste do Pará, que, graças à já citada produção de energia hidrelétrica, ocupa a sétima posição entre os dez municípios brasileiros.
O município paraense com maior valor adicionado bruto da agropecuária no Pará foi Ulianópolis, com R$ 817 milhões, seguido de Acará (R$ 495 milhões) e São Félix do Xingu (R$ 471 milhões). No conjunto das atividades industriais, Parauapebas foi o município com maior valor adicionado bruto, com R$ 11 bilhões, seguido por Tucuruí (R$ 6,2 bilhões) e Canaã dos Carajás (R$ 5,4 bilhões). Neste indicador, Belém ocupou o 5ª lugar (R$ 3,8 bilhões).
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