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De prédios públicos a estações de ônibus, pichações estão por toda a parte em Belém

Em Belém, é comum encontrar todo tipo de rabiscos, de assinaturas até desenhos, espalhados pela cidade.

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Imagem ilustrativa da notícia De prédios públicos a estações de ônibus, pichações estão por toda a parte em Belém camera População reclama da poluição visual | Wagner Santana

Segue sob segredo de Justiça o caso do homem que foi flagrado pichando a torre do Pórtico Metrópole em frente a um shopping center no bairro do Castanheira, em Belém. A estrutura mede 40 metros de altura e, mesmo assim, ele se arriscou a escalar e praticar o ato de vandalismo.

O caso aconteceu no último dia 18 e o acusado foi apresentado na Seccional Urbana da Marambaia, onde foi indiciado por crime contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural com o agravante por pichar edificação e monumento urbano, conforme determina o artigo 65 da lei nº 9.605/98 – a lei de crimes ambientais. Se condenado, poderá receber de 3 meses a um ano de detenção e pagar multa – pena esta que pode ser convertida em serviços comunitários.

Em Belém uma lei aprovada pela Câmara Municipal em junho de 2018 estabelece multa no valor R$ 1 mil para quem for pego pichando. Porém, nem a lei municipal, tampouco a lei federal, parecem intimidar a quem pratica esse delito. Uma pequena volta pela cidade e é fácil encontrar imóveis com as paredes e fachadas pichadas. O vandalismo é presente, ainda, em prédios públicos.

Os rabiscos trazem uma espécie de assinatura. Outros uma mensagem. Também tem desenhos. Todos com a simbologia de uma linguagem que somente os pichadores entendem. E o curioso é que parece existir uma competição entre eles, uma espécie de desafio no qual eles precisam pichar em lugares cada vez mais altos e arriscados. O caso no Pórtico Metrópole foi um exemplo.

O bairro de São Brás parece ser um dos locais favoritos para os pichadores. Alguns deles já escalaram a antiga caixa d’água de ferro da Cosanpa para traçar seus rabiscos. “Eu me pergunto como eles subiram aí porque para consertar um telhado de uma casa a gente precisa de escadas e equipamentos de segurança e, mesmo com isso, acontecem acidentes. Eles sobem aí que ninguém vê e fazem essa sujeira”, reclamou a vendedora ambulante Iracema Santos, 39 anos.

MERCADO

No prédio do Mercado de São Brás parece não haver mais espaços para pichações. As colunas, paredes, fachada e até os monumentos em frente ao patrimônio trazem todos os tipos de pichações. O mesmo se pode observar em todas as estações do BRT ao longo da avenida Almirante Barroso. O vendedor de água mineral José Teixeira, comentou que as pichações na estação que fica próximo ao cruzamento com a Humaitá foram feitas à noite, quando diminui o fluxo de pessoas por ali. “É uma pichação antiga. Eu queria entender que prazer eles sentem em fazer isso aí. A cidade fica feia”, observou.

Monumentos, paredes, prédios e estações do BRT. Nada escapa da sanha dos pichadores pela capital
📷 Monumentos, paredes, prédios e estações do BRT. Nada escapa da sanha dos pichadores pela capital |Wagner Santana
De prédios públicos a estações de ônibus, pichações estão por toda a parte em Belém
📷 |Wagner Santana
De prédios públicos a estações de ônibus, pichações estão por toda a parte em Belém
📷 |Wagner Santana

Como forma de evitar que as estações continuem alvo de pichações, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB) informou que implantou no terminal BRT de São Brás painéis em grafite. A estratégia também foi adotada pelos Correios, na agência da Presidente Vargas, no centro da cidade, e por uma rede de farmácias. A Guarda Municipal, as Polícias Militar e Civil não tem dados sobre as abordagens e autuações em flagrante que estejam relacionadas a prática da pichação.

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