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HOMENAGENS

Procura por velas e flores já aumentou nos cemitérios de Belém

Ainda na manhã de ontem a movimentação intensa em frente ao cemitério de Santa Izabel, no bairro do Guamá, em Belém, trazia boas expectativas de vendas.

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Imagem ilustrativa da notícia Procura por velas e flores já aumentou nos cemitérios de Belém camera Muitas famílias se anteciparam na hora de fazer homenagens | Irene Almeida/Diário do Pará

Nesta segunda-feira (2) é celebrado o Dia de Finados, para homenagear entes queridos que já partiram. Entretanto, a data também é uma ótima oportunidade para fazer renda extra, principalmente para quem comercializa flores, quando a procura pelo item é grande. Ainda na manhã de ontem a movimentação intensa em frente ao cemitério de Santa Izabel, no bairro do Guamá, em Belém, trazia boas expectativas de vendas.

Esse ano, segundo os vendedores, uma maior procura pelas flores artificias pode ser percebida. Porém, os botões em arranjos, raminhos, rosas e coroas naturais, em seus mais diversos tamanhos, ainda são responsáveis pelo maior volume de saída, até mesmo nos dias que antecedem a celebração, afirmam os trabalhadores. Assim como os tipos, as flores também são comercializadas em diversos valores, a partir de R$ 5 a unidade.

Dinair Miranda, 54, trabalha em frente ao cemitério público há cinco anos. Na sua barraca, as flores artificiais são as mais comercializadas. “Esse ano estamos com expectativas boas para as vendas. Ao longo da semana percebemos um aumento de visitantes que se adiantaram até para prestar suas homenagens”, disse. Entre os itens mais vendidos por Dinair está a coroa de flores artificiais, em média a R$20. “Algumas pessoas preferem elas pela durabilidade, e a gente tem de dar essa opção aos compradores”, diz.

Já na barraca de Maria Helena, 69, as flores naturais são as mais vendidas. Para dar conta das vendas nesse período, ela tem a ajuda das filhas, que cresceram vendo a mãe na atividade. “Já são 50 anos trabalhando com flores e esse ano as expectativas de vendas também são ótimas”, disse a vendedora, que ressaltou ainda que os valores não sofreram grande aumento para esse ano, e que o preço tabelado favorece a todos que trabalham ali.

As rosas ainda são as flores mais vendidas nesse período, e custam em média R$ 5 cada. Outras espécies naturais como o famoso crisântemo, e arranjos de gérberas amarelas ou brancas, também possuem uma grande saída. Dependendo do tamanho do arranjo, o preço médio é de R$10.

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Ao contrário das flores, outro item bastante vendido são as velas, que esse ano estão mais cara, devido a um significativo aumento em sua distribuição. Dependendo da espessura, podem custar entre R$ 3 e R$ 7.

Do lado dentro do cemitério, o momento também é oportuno para garantir a renda extra. Desde a entrada é possível avistar os zeladores, são homens e também mulheres que trabalham há anos realizando limpeza e pequenas manutenções nos túmulos. Geralmente, os serviços são requisitados por familiares nessa e em outras épocas do ano. “Esse ano estamos com bastante trabalho, graça a Deus. Aqui é onde eu e os demais colegas garantimos o sustento da família”, disse Maria Walquiria, 52. Além do próprio espaço da família, a zeladora teria mais 40 sepulturas para cuidar. Mesmo sendo de forma rápida, o contato que a trabalhadora tem com os familiares engrandece o seu sentimento de solidariedade.

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