O atual cenário e as questões que se agravaram nos últimos meses, sobretudo na economia, com o aumento do desemprego, e a crise sanitária e financeira, foram os motivos que mais impactaram a demanda de trabalho, com desligamentos de profissionais e necessidade de readaptação ao mercado, segundo o consultor em empreendedorismo e negócios online, David Johny.
A grande estratégia, diante disso, tem sido empreender no meio digital, também conhecido como marketing digital, e de onde foram criadas ou readaptadas novas profissões. “Estamos diante de novas formas de trabalho on-line, com profissões que vieram para ficar. Dentre elas, o gestor de tráfego, que é algo muito novo no mercado, e talvez, a mais promissora e rentável”, explica o consultor.
O gestor de tráfego é o especialista em montar campanhas nas plataformas de anúncios como Google Ads, Facebook Ads e LinkedIn Ads, onde a campanha é criada do zero. “Ele distribui o orçamento a ser investido e altera as campanhas conforme suas necessidades. Este profissional tem como objetivo atrair novos clientes potenciais e compradores para qualquer tipo de negócio”, explica Johny. O gestor de tráfego ainda pode cobrar uma participação de lucro na performance alcançada.
Hoje em dia, os conteúdos mais consumidos são em formato de vídeo, pois há um nicho crescendo consideravelmente, principalmente, porque as empresas estão se posicionando muito mais no digital. Por conta disso, o especialista salienta que o mercado também se voltou para os videomarkers, profissionais que produzem vídeos para plataformas digitais, como o YouTube, Facebook, dentre outras. “Esta é uma aposta quente, pois, com o isolamento social, muitos profissionais liberais foram obrigados a se readaptar e a vender pela internet. Mas, para isso, precisam produzir conteúdos criativos e entender de roteiro, edição e arte, embora não seja uma profissão que exija do empreendedor o investimento em cursos pagos, já que existem muitos materiais na internet para se profissionalizar”, acrescenta.
Quem também ganhou notoriedade nos últimos tempos, principalmente durante a pandemia, e com um retorno financeiro extremamente lucrativo, são os Infoprodutores. Muitos destes profissionais foram obrigados a criar soluções digitais para seus públicos, bastando ter em mãos a câmera de um celular, uma plataforma para vender o curso, um microfone de lapela e um bom conteúdo, que pode ser a experiência em determinado assunto, não exigindo diplomas ou formações acadêmicas.
“Exemplos de conteúdo pode ser tocar violão. Se alguém tem essa habilidade, pode transformar em treinamento, criando um passo a passo e desenvolvendo o curso para quem quer aprender. Ao subir para a plataforma digital, você disponibiliza o material pronto e vende para as pessoas interessadas, que entram com acesso na rede e compram o produto”, esclarece o consultor.
Os principais consumidores dos conteúdos oferecidos por Infoprodutores são a Geração Y, ou seja, pessoas com idade entre 21 e 34 anos, e que são mais antenadas, familiarizadas e acostumadas a lidarem com as demandas da internet. Além dos cursos, é possível lucrar também com a venda de livros, materiais, palestras e consultorias, por exemplo.
INVESTIMENTO
A internet é um mundo que possibilita novas formas de empreendimento e que não exige um alto investimento, principalmente para quem deseja atuar como videomaker ou gestor de tráfego, por exemplo. “Na Central de Ajuda no Facebook e no Google, são fornecidas informações gratuitas que ensinam o usuário como gerir e usar a ferramenta deles”, ressalta Johny. Entretanto, mesmo com as facilidades encontradas, dois pontos são essenciais para quem está iniciando: qualidade no serviço e resultados. “O mercado exige cases de sucesso, portanto, é fundamental entregar um trabalho de qualidade. Além disso, quanto mais cases de sucesso, maior será sua autoridade neste campo”, alerta o consultor.
Em média, um único trabalho de um gestor de tráfego sênior pode render entre R$ 300 a R$ 700, chegando até a R$ 1.500. Já o videomaker pode garantir uma renda que varia de R$ 150 a R$ 1.000, por trabalho.
Confira outras profissões promissoras
Copywriter: É uma nova tendência, talvez a mais importante no processo de persuasão e convencimento do cliente. Este profissional é quem faz as chamadas “cartas de vendas”, ou seja, toda a comunicação escrita no site é desenvolvida por um copy. É quem convence o cliente a clicar no botão de compra. Esta figura também pode ser narrada por um comunicador, ela está recheada de gatilhos mentais para convencer, persuadir, quebrar objeções e fechar a venda.
Especialista em SEO: Trabalha com conceitos de palavras-chave para indexação e rankeamento no Google, no Bing e em outros sites de consulta. Profissão muito valorizada no digital, pois quem entende de SEO não precisa investir em propaganda, já que é uma forma de você aparecer nos sites de pesquisa de forma gratuita e na primeira página.
Afiliados: são os revendedores digitais. Vendem produtos de empresas digitais e ganham comissões das respectivas vendas. Isso também se apresenta como uma possibilidade interessante, pois o investimento inicial pode ser baixo e, dependendo do produto, os lucros podem ser rápidos.
Influenciador Digital: também conhecidos como influencers ou blogueiros, podem se destacar em redes variadas, como Instagram e Youtube. São usuários que ganham fama no meio digital. Usam a autoridade que construíram com determinada audiência para vender e indicar os seus produtos ou de um patrocinador.
Ciências da Tecnologia: Os dados são o novo petróleo do século, para David Johny. “As empresas mais valiosas e ricas do mundo contemporâneo sãos as que possuem dados, como o caso do Facebook, do Google, e da Amazon, pois isso conseguem ditar as regras, tendências e possuem o maior Equity (valor patrimonial). Então quem estuda ciências da tecnologia, tem portas abertas para trabalhar nas maiores empresas do mundo.
Dropshipping: a Modalidade é inovadora. É considerado por diversos especialistas como uma logística de entrega importante para se trabalhar. Você cria uma loja virtual para vender determinados produtos, faz o pedido de um fornecedor direto da China, por exemplo, intermediando a compra para o cliente e entrega direto na casa do consumidor. Para isso, pede apenas um prazo mais longo, conforme o prazo do fornecedor. Uma das vantagens é poder usar plataformas de Marketplace e Shoppings virtuais, como o Mercado Livre, Amazon, Americanas e Magazine Luiza.
Fonte: David Johny
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