O tempo firme que levou milhares de pessoas a balneários e áreas abertas no Pará, no feriadão da Semana da Pátria, deve se repetir por todo o mês de setembro. A afirmação é da equipe de meteorologistas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), coordenadora da Rede de Previsão Climática e Hidrometeorológica do Pará (RPCH), em boletim elaborado com a colaboração de especialistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e profissionais da área.
O meteorologista Frank Baima, da Semas, informou que, nesse período do ano, as chuvas são irregulares. “No caso particular da região metropolitana de Belém, a sensação térmica deverá ser potencializada pelo fenômeno de ilhas de calor, presente em nossa cidade em decorrência do desenvolvimento urbano. Além disso, há probabilidade de episódios isolados de eventos extremos, que são aquelas chuvas rápidas, em forma de pancadas, muitas das vezes, que podem vir acompanhadas em forma de rajadas de ventos e trovoadas”, afirmou o meteorologista.
Com base na climatologia do Estado, setembro é o mês mais seco para os paraenses. De acordo com os meteorologistas, este mês continuará sim com bastante calor e poucas chuvas, o que favorece a sensação de desconforto térmico na vida dos paraenses, além de chuvas muito irregulares nesse período. Nas regiões Metropolitana, Nordeste, Baixo Amazonas e Marajó é esperado tempo ensolarado durante as manhãs e parte das tardes. As temperaturas máximas nessas áreas podem atingir valores entre 35ºC e 36ºC e, por consequência, contribuem para aumento da sensação térmica. Para estas regiões, ocorrerão eventos de chuvas rápidas e, na maioria das vezes, em áreas isoladas, ocorrendo principalmente nos períodos vespertino e noturno. Os acumulados pluviométricos devem variar entre 50 a 130 milímetros (mm).
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Em outras regiões, como o Sudeste, a variação pluviométrica deve ser de 10 a 50 mm e atingir valores em torno de 50 e 100 mm na região Sudoeste do Pará. Nestas áreas, os baixos valores de umidade do ar criam situação de alerta para a população, que nesse período tende a sofrer com problemas respiratórios associados ao clima seco predominante.
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