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Indústria de cosméticos mineira vai implantar fábrica no Marajó

A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará recepcionou representantes da empresa mineira Fio Forte Indústria de Cosméticos e Extratos Vegetais, na última  segunda-feira (27), na sede da Codec, em Belém.O presidente da empresa, fabricante de uma

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Imagem ilustrativa da notícia Indústria
de cosméticos mineira vai implantar fábrica no Marajó camera Diretor de Atração de Investimentos e Negócios da Codec, Manoel Ibiapina recepcionou os industriais mineiros na sede da Companhia | Divulgação

A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará recepcionou representantes da empresa mineira Fio Forte Indústria de Cosméticos e Extratos Vegetais, na última segunda-feira (27), na sede da Codec, em Belém.

O presidente da empresa, fabricante de uma extensa linha de produtos, José Antônio de Andrade, e o sócio, Charles Ferreira, manifestaram interesse em implantar, no Marajó, uma fábrica de extratos para a produção de óleos essenciais da Amazônia e de produtos derivados do arquipélago marajoara.

Com 18 anos de atuação e mais de 250 produtos no mercado, incluindo a fórmula do estimulante de crescimento capilar 'Imecap Hair', os empresários enfatizaram que a decisão pela implantação no Pará é estratégica.

A empresa já utiliza compostos químicos de origem paraense, mas, atualmente, eles são adquiridos de terceiros e isso encarece os produtos finais.

Com a fábrica no Marajó, que será implantada a partir da capacitação e do financiamento à cooperativa de Joanes, no município de Salvaterra, a empresa estima gerar cerca de 300 empregos, entre diretos e indiretos.

A produção da nova planta refinadora de óleos amazônicos atenderá os mercados externo e interno, principalmente a fábrica já existente da empresa em Minas Gerais, e poderá vir a abastecer, em uma segunda etapa do negócio, uma fábrica completa de cosméticos na região, duplicando a geração de empregos previstos e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento do arquipélago do Marajó.

"A fábrica de extratos é o nosso primeiro objetivo, em razão da necessidade de garantia da matéria-prima, mas o projeto de indústria pode ser tocado concomitantemente", informou o presidente da empresa, José Antônio de Andrade.

Diretor de Atração de Investimentos e Negócios da Codec, Manoel Ibiapina ponderou que para além da produção de matéria-prima, uma das principais diretrizes do Governo do Pará, no campo econômico, é industrializar a produção, portanto a implantação da fábrica de extratos no Pará é significativa, mas poderá ser incrementada com a fabricação de toda a linha de produtos da empresa a partir do Pará.

Manoel Ibiapina explicou ainda que o projeto tem grandes potenciais e está alinhado às diretrizes do governo estadual para o desenvolvimento econômico, atendendo o objetivo de desenvolver a cadeia produtiva baseada na biodiversidade, com tecnologia e sustentabilidade.

"Observamos também que a possibilidade da fábrica vir a produzir produtos finais na região é uma oprtunidade vislumbrada pela empresa que certamente trará ainda mais desenvolvimento para o Marajó", frisou o diretor da Codec.

INCENTIVOS

Em uma segunda parte da agenda de trabalho, na sede da secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), com a presença do secretário adjunto, Carlos Ledo, e do secretário Operacional da Política de Incentivos, Danilo Gonçalves, os empresários conheceram os incentivos fiscais do Pará, para indústrias instaladas no Marajó, que preveem a possibilidade de isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no fornecimento, em operações internas, de insumos e na energia elétrica utilizada no processo produtivo, graças a um decreto assinado em março deste ano pelo governador Helder Barbalho.

Na Sedeme, também foram apresentados todos os benefícios e apoios institucionais que poderão ser acessados pela indústria de acordo com a legislação estadual e com alguns critérios básicos como agregação de valor, empregos diretos, inovação e sustentabilidade.

Para a efetiva implantação, a Fio Forte informou que fará um geomapeamento da região, a fim de conhecer todos os ativos exclusivos da floresta amazônica disponíveis para a produção, e então providenciará os maquinários necessários para o início das operações.

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