Gripe K: OMS emite alerta global após aumento de casos na Europa

Uma nova variação do vírus Influenza passou a acender um alerta entre autoridades de saúde internacionais diante do avanço significativo de casos em diferentes regiões do mundo. Com circulação crescente na Europa e na Ásia, a chamada gripe K motivou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a emitir, nesta semana, um comunicado global de atenção e reforço às medidas de prevenção.

De acordo com a OMS, embora a atividade da influenza ainda esteja, de forma geral, dentro dos padrões sazonais esperados, algumas regiões registraram aumento antecipado e acima do habitual para este período do ano. O fenômeno tem sido observado especialmente no Sudeste Asiático, onde cerca de 43% das pessoas diagnosticadas com gripe já apresentam essa nova variação do vírus.

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Os sintomas da gripe K são semelhantes aos de outros subtipos da Influenza, mas o crescimento acelerado de casos preocupa as autoridades sanitárias. Em razão disso, a OMS voltou a destacar a importância da vacinação como principal ferramenta de proteção, sobretudo para pessoas com maior risco de desenvolver complicações, como idosos, crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas.

Segundo a entidade, mesmo diante de diferenças genéticas entre os vírus em circulação e as cepas incluídas nas vacinas, a imunização sazonal continua oferecendo proteção relevante, inclusive contra variantes com deriva antigênica e outros subtipos presentes na composição do imunizante.

Na Europa, a disseminação da gripe K antecipou o início do período de maior incidência de infecções respiratórias, que tradicionalmente ocorre nas primeiras semanas do ano, durante o inverno. Dados apontam que, entre maio e novembro, o subclado K foi responsável por quase metade dos casos sequenciados, adiantando o pico esperado em mais de um mês.

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Nas Américas, a circulação do vírus permanece baixa na maioria dos países do hemisfério sul. No entanto, Brasil e Chile registraram aumento de casos associado ao subtipo A(H3N2), o que mantém o cenário sob monitoramento constante.

A OMS ressalta que surtos de gripe sazonal e de outros vírus respiratórios podem sobrecarregar os sistemas de saúde e reforça que as campanhas anuais de vacinação seguem sendo uma das estratégias mais eficazes de saúde pública. Embora grande parte das pessoas se recupere sem necessidade de atendimento médico, a gripe pode provocar complicações graves e até levar à morte em grupos considerados mais vulneráveis.