O acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza no início de outubro reacendeu as esperanças de que a guerra entre Israel e Palestina pudesse de fato ser solucionada. Apesar disso, nesta terça-feira (28), o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu determinou que o exército ataque novamente o local.
O líder israelense determinou novamente o ato após um oficial militar afirmar que o Hamas atacou tropas israelenses a leste da chamada linha amarela, que separa Gaza ocupada por israel do restante do território.
"Ao concluir as consultas de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu o escalão militar a realizar ataques "imediatos e poderosos" na Faixa de Gaza", afirmou o gabinete do premiê em um breve comunicado.
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O ministro da Defesa, Israel Katz afirmou que o Hamas vai pagar um "preço alto" pelo ataque aos militares israelenses e prometeu que o país responderia "com grande força".
Ainda mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro disse que o Hamas está em "clara violação" do acordo de cessar-fogo em Gaza após devolver a Israel restos mortais que não pertenciam a nenhum dos 13 reféns que seguem desaparecidos no território palestino.
As forças de desfesa de Israel divulgaram um vídeo de drone que mostra momento em que supostos agentes do Hamas enterram um pano branco que contém um corpo na cidade de Gaza e depois encenando a descoberta do mesmo em frente à Cruz Vermelha.
Nas imagens, três homens aparecem arrastando o pano branco para um terreno próximo a um prédio e cobrindo-o com terra. Após isso, funcionários da Cruz Vermelha se aproximam enqunato o pano é retirado da terra.
Os soldados israelenses afirmam que o Hamas "está tentando criar uma falsa impressão de esforços para localizar os corpos” dos reféns.
Jornalistas morrem em ataque israelense a hospital
Em agosto deste ano, quatro jornalistas que cobriam a guerra na Faixa de Gaza morreram após um bombardeio atingir o Hospital Naser, em Khan Yunis. O ataque fez pelo menos 15 vítimas.
As vítimas foram identificadas como Hossam al-Masri, da agência Reuters; Mohammed Salama, do canal Al Jazeera; Miriam Abu Daqa, freelancer que colaborava com a Associated Press; e Moz Abu Taha, do canal norte-americano NBC. Também morreu no ataque um integrante da Defesa Civil palestina.
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