Trump reaparece com mão maquiada após diagnóstico de doença

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a chamar atenção por um detalhe que já havia gerado especulações antes: a mão direita maquiada. Durante um evento oficial na Casa Branca nesta última sexta-feira (22), Trump recebeu o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e evitou exibir o dorso da mão, justamente onde foram vistas, semanas atrás, marcas escuras semelhantes a hematomas. A maquiagem reaparece um mês após o republicano ter sido diagnosticado com insuficiência venosa crônica.

A situação levantou rumores sobre o estado de saúde do presidente, especialmente após a divulgação de imagens que mostravam manchas arroxeadas na pele dele. No entanto, segundo a Casa Branca, as lesões não estão relacionadas à doença vascular. De acordo com a secretária de imprensa Karoline Leavitt, o hematoma seria “consistente com uma pequena irritação dos tecidos moles causada por apertos de mão frequentes e pelo uso de aspirina, que é tomada como parte de um regime padrão de prevenção cardiovascular”.

Apesar dos esforços para disfarçar os sinais visíveis da condição, a tentativa de esconder o hematoma com maquiagem apenas reforçou o alerta sobre a saúde de Trump. A Casa Branca insiste que o presidente está bem e que a situação está sendo acompanhada de perto, sem riscos iminentes.

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Diagnóstico ocorreu após inchaço nas pernas

O diagnóstico de insuficiência venosa crônica foi feito em meados de julho deste ano (2025), após Trump procurar atendimento médico devido a um quadro de inchaço nas pernas. A condição, conforme relatado pela equipe médica oficial, é benigna e não apresentou indícios de trombose venosa profunda, uma complicação mais grave que pode causar obstruções nos vasos sanguíneos.

Mesmo sendo considerada comum e tratável, a insuficiência venosa é uma doença progressiva que pode causar diversos sintomas e, em casos avançados, complicações severas. Entre os sinais iniciais estão cansaço nas pernas, dor, inchaço e veias dilatadas. Com o tempo, o quadro pode evoluir para alterações na pele e até o surgimento de úlceras venosas, feridas que aparecem, geralmente, na parte inferior das pernas, especialmente próximo aos tornozelos.

O que é insuficiência venosa crônica?

A insuficiência venosa crônica ocorre quando as veias das pernas têm dificuldades para bombear o sangue de volta ao coração. Esse problema costuma ser resultado de veias dilatadas ou de válvulas venosas danificadas, o que causa refluxo sanguíneo, acúmulo de sangue nas pernas e aumento da pressão dentro dos vasos. Esse processo pode provocar desde incômodos leves até sintomas mais graves, como retenção de líquido, endurecimento da pele e infecções locais.

Segundo especialistas, a principal causa da doença é genética, mas há diversos fatores de risco que aumentam as chances de desenvolvê-la, como: envelhecimento, sobrepeso, gestações, histórico familiar, longos períodos em pé ou sentado e, em alguns casos, trombose venosa profunda pregressa. Varizes são um dos principais indicativos da condição.

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Embora não tenha cura, a insuficiência venosa crônica pode ser controlada com tratamentos variados, dependendo do grau da doença. Exercícios físicos podem ajudar a melhorar os sintomas e, em alguns casos, meias elásticas de compressão auxiliam quem tem inchaço.

O diagnóstico é feito por meio de avaliação médica e exames clínicos, sendo a ultrassonografia com doppler um dos principais recursos para verificar se o inchaço nas pernas não está relacionado a trombose venosa profunda. Em casos mais avançados, pode ser necessário recorrer a cirurgias para retirada das veias comprometidas.