
Considerada uma das regiões marítimas mais perigosas do planeta, a Passagem de Drake, que separa a América do Sul da Antártida, foi palco de um forte terremoto na noite desta quinta-feira (21). O abalo sísmico, inicialmente registrado com magnitude 8, foi posteriormente ajustado para 7,5 pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
O tremor foi detectado às 23h16 (horário da Argentina), com epicentro a cerca de 10 quilômetros de profundidade, ao largo das costas do Chile e da Argentina, em uma região remota, porém, geopoliticamente relevante por sua proximidade com bases científicas na Antártida.
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Diante do tremor, o governo chileno emitiu um alerta para a possibilidade de ondas de tsunami, que poderiam atingir algumas bases chilenas instaladas no território antártico. As autoridades seguem monitorando a situação.
Nos Estados Unidos, o Centro Nacional de Alerta de Tsunami avaliou que o risco de impacto em áreas do país era baixo. Até o momento, não há registro de danos ou vítimas, e a atividade sísmica é considerada significativa devido à magnitude e à localização estratégica.
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Uma passagem temida e estratégica
A Passagem de Drake é um estreito marítimo conhecido por suas condições extremas. Ela conecta o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, separando a Península Antártica do cabo Horn, no extremo sul da América do Sul. É uma das rotas mais desafiadoras da navegação mundial, com ventos violentos e ondas que podem ultrapassar os 10 metros de altura.
O nome da passagem é uma homenagem ao navegador inglês Francis Drake, que explorou a região no século 16. Atualmente, o local é rota obrigatória para expedições científicas e turísticas rumo à Antártida, sendo também de grande importância para a pesquisa ambiental e o monitoramento climático global.
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