
Após a prisão domiciliar de Bolsonaro decretada na última segunda-feira (04) pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), Donald Trump segue avançando para aplicar sanções à esposa do magistrado, a advogada Viviani Barci de Moraes.
A prisão de Bolsonaro levou a Casa Branca a se reunir na terça-feira (05) para discutir várias medidas em retaliação. Entre elas, está a ampliação do tarifaço ao Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a mais integrantes do Supremo e a suspensão do visto de juízes auxiliares da Corte, de autoridades da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, e de políticos com atuação no STF.
Até o momento, as restrições à esposa de Moraes são a medida mais concreta em análise. Washington entende que sancionar a advogada seria uma “extensão” das medidas que já afetam Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky.
A Casa Branca argumenta que a sanção impactará, de forma significativa, as atividades do escritório Barci de Moraes, ao impedir que seja contratado por norte-americanos e pessoas e empresas que tenham negócios com os Estados Unidos.
Ao aplicar a Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes, o governo Trump não havia imposto sanções à cônjuge do ministro.
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A ampliação do tarifaço ao Brasil é outra possibilidade, mas não tem apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e do jornalista Paulo Figueiredo, que participam das conversas.
Começa a valer nesta quarta-feira (06) o tarifaço dos EUA sobre o Brasil
Já entrou em vigor nesta quarta-feira (06) o tarifaço de 50% dos Estados Unidos sobre produtos de exportação brasileiros.
Com a nova medida, itens como café, frutas e carnes passam a pagar mais para entrar nos Estados Unidos. No entanto, cerca de 700 produtos ficaram de fora da medida, o que inclui suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes, aeronaves civis (com peças e motores), celulose, metais preciosos e produtos energéticos.
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