
No último dia 05 de julho Nash Keen completou um ano de vida e entrou para a história como o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver. Nascido com apenas 21 semanas de gestação e 283 gramas, ele superou as previsões médicas e foi reconhecido pelo Guinness World Records pela impressionante recuperação que teve.
O nascimento de Nash ocorreu 133 dias antes do previsto e foi marcado por uma luta pela vida desde o primeiro minuto. Com 24 centímetros de comprimento, ele foi rapidamente transferido para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), onde passou por semanas de cuidados intensivos. A médica responsável, Amy Stanford, relatou que o início foi extremamente delicado, mas a resiliência do bebê foi "extraordinária", surpreendendo os profissionais envolvidos.
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Para os pais, Molly e Randall Keen, a experiência foi um turbilhão de sentimentos. "Foi um período de medo, incerteza e, ao mesmo tempo, de muita esperança", contou Molly para a imprensa. A mãe descreve o momento em que finalmente pôde segurar o filho nos braços, três semanas após o nascimento, como um alívio indescritível.
Após seis meses de internação, Nash teve alta e foi para casa, ainda necessitando de cuidados médicos. Atualmente, ele utiliza oxigênio suplementar, alimentação por sonda e aparelhos auditivos devido a uma leve perda de audição. No entanto, a família comemora cada progresso alcançado.
No aniversário de um ano, Nash ganhou presentes como brinquedos educativos, roupas novas e, como um marco simbólico do desenvolvimento, a liberação para comer um pedaço de bolo com cobertura. A equipe médica da University of Iowa Health Care recebeu agradecimentos especiais dos pais, que destacaram a dedicação e o carinho dos profissionais durante toda a jornada. "A gratidão por tudo o que fizeram é imensa", disse Randall.
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Para a doutora Amy Stanford, o caso de Nash trouxe valiosas lições sobre o poder da esperança e a importância de lutar por cada vida, mesmo diante das adversidades. "Cada paciente merece uma chance, e Nash é a prova viva disso", afirmou a médica, que acompanhou de perto a recuperação do bebê.
Hoje, com um ano de vida, Nash continua a inspirar médicos, familiares e a sociedade, simbolizando a força e a luta pela vida, mesmo em circunstâncias mais desafiadoras.
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