
O ilustrador goiano Guilherme Lemes Cardoso e Silva, de 35 anos de idade, foi preso por agentes de imigração dos Estados Unidos ao buscar a filha na escola, no último dia 11 de julho, na cidade de Friday Harbor, estado de Washington. Guilherme vive no país desde 2016 e é casado com a norte-americana Rachel Leidig, que está grávida de sete meses do segundo filho do casal.
Segundo a família, a abordagem foi feita por dois agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE), que não apresentaram mandado judicial nem identificação oficial. A justificativa da prisão seria uma suposta irregularidade migratória, mesmo com Guilherme em processo de regularização da documentação dele.
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“Ele não tem antecedentes criminais e já estava ajustando seu status migratório, pois é casado com uma cidadã americana. Também estava renovando seu Social Security, que já teve anteriormente”, afirmou Lara Carvalho, irmã do brasileiro, para um portal de notícia.
Guilherme foi transferido para o Northwest ICE Processing Center, em Tacoma, também em Washington, onde aguarda audiência marcada para o fim de julho. A família denuncia que ele está detido em condições degradantes: dorme no chão, recebe alimentos impróprios para consumo e tem acesso restrito a comunicação com a esposa e a filha.
A americana Rachel Leidig tem feito apelos nas redes sociais e procurado veículos de imprensa dos EUA para denunciar o caso. Ela pede a libertação imediata do marido e afirma que a prisão tem causado forte impacto emocional na família.
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O Consulado do Brasil em São Francisco acompanha a situação, mas informou que, por se tratar de uma prisão imigratória nos Estados Unidos, a atuação se limita ao apoio consular e à garantia dos direitos básicos do cidadão.
A família teme que Guilherme seja deportado mesmo com os trâmites de legalização em andamento. “Ele só quer ficar com a esposa e os filhos. É injusto o que estão fazendo com ele”, disse a irmã.
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