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Mesmo naufragado, iate que matou bilionário faz nova vítima

Mergulhador holandês morre durante operação de resgate do superiate Bayesian, que afundou em 2024 e matou o bilionário Mike Lynch, junto com outras cinco pessoas.

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Imagem ilustrativa da notícia Mesmo naufragado, iate que matou bilionário faz nova vítima camera Com este novo incidente, a operação de içamento do superveleiro - que contaria com ampla cobertura da mídia italiana - foi adiada por tempo indeterminado. | Foto: Divulgação / Perini Navi.

O superiate Bayesian, que naufragou em agosto de 2024 e causou a morte de seis pessoas, incluindo seu proprietário, o magnata britânico Mike Lynch, e sua filha Hannah de 18 anos, agora vitimou mais uma pessoa.

O mergulhador holandês Robcarnelis Uiben, de 39 anos, morreu na última sexta-feira (9) durante os trabalhos de remoção da embarcação do fundo do mar da Sicília, na Itália.

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O acidente aconteceu quando Uiben operava um maçarico submarino para cortar e remover o mastro do veleiro de 56 metros de comprimento. A operação tinha como objetivo reduzir o peso e facilitar o posterior resgate do barco para perícias que poderiam esclarecer as causas do naufrágio.

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As circunstâncias exatas da morte do mergulhador ainda não foram esclarecidas. Com este novo incidente, a operação de içamento do superveleiro - que contaria com ampla cobertura da mídia italiana - foi adiada por tempo indeterminado.

Agora, além da investigação sobre o naufrágio original, a polícia italiana precisará investigar as causas desta sétima morte relacionada ao Bayesian.

O naufrágio do barco "inafundável"

O naufrágio do Bayesian, descrito pelo próprio fabricante como "inafundável", aconteceu na madrugada de 19 de agosto de 2024, quando o barco estava ancorado a menos de 300 metros da costa.

O superiate afundou quase instantaneamente após ser atingido por uma violenta corrente descendente de vento por volta das 4 horas da manhã.

Das 22 pessoas a bordo no momento do acidente, 15 sobreviveram. Entre os detidos sob suspeita de negligência estão o comandante James Cutfield, o engenheiro Tim Eaton e o tripulante Matthew Griffith, que estava de plantão na noite da tragédia.

Investigação aponta possíveis causas do naufrágio

Especialistas e investigadores continuam intrigados com o naufrágio, considerado "inexplicável" por muitos. Embora o mau tempo estivesse previsto para aquela noite, ninguém esperava pelas intensas rajadas de ventos que ultrapassaram os 100 km/h.

Entre as hipóteses investigadas estão:

  • O tamanho do mastro do veleiro (considerado o maior do mundo daquele tipo, com 72 metros de altura), que poderia ter funcionado como uma "vela" ao ser atingido pelos ventos extraordinários;
  • Um possível alagamento prévio na casa de máquinas, não detectado pela tripulação;
  • O posicionamento inadequado da quilha móvel do casco;
  • Uma combinação destes e outros fatores ainda desconhecidos.

"O impossível aconteceu com aquele barco", declarou Giovanni Costantino, CEO do grupo de estaleiros de alto luxo que construiu o superveleiro. O fato de outros barcos ancorados no mesmo local não terem sofrido danos durante o vendaval aumenta o mistério para os investigadores.

"Ele estava no lugar errado, na hora errada", resumiu Salvo Cocina, chefe da Agência de Proteção Civil da Sicília, sobre o inexplicável naufrágio.

Mergulhadores: as vítimas secundárias de naufrágios famosos

O caso do mergulhador Robcarnelis Uiben não é único. A história registra numerosos casos de mergulhadores que perderam a vida ao explorar embarcações naufragadas, às vezes em número superior às vítimas do próprio naufrágio.

Um exemplo notório são os restos do transatlântico italiano Andrea Doria, afundado na costa americana em 1956 após uma colisão com outro navio. O número de mergulhadores que morreram ao explorar o interior do luxuoso navio supera o de vítimas produzidas pelo próprio naufrágio.

No caso do Bayesian, a operação de içamento que poderia finalmente esclarecer as causas do naufrágio precisará aguardar a conclusão da investigação sobre a morte do mergulhador, o que prolonga ainda mais o mistério que cerca a tragédia do superiate do bilionário britânico.

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