Trump ataca retaliação chinesa com novas taxas

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a China adotou uma estratégia considerada equivocada após anunciar medidas de retaliação às tarifas comerciais impostas pelos EUA. A resposta do governo chinês ocorreu após o anúncio norte-americano de aumentos significativos em taxas de importação para diversos países.

Na quarta-feira (2), Trump detalhou sua política tarifária e divulgou aumentos nas taxas de importação para produtos de 180 países. A região asiática foi a mais afetada pelas novas medidas. Exportações da China para os EUA, por exemplo, passaram a ser taxadas em 34%, elevando o total de tarifas para 54% sobre produtos chineses.

Como reação, a China impôs tarifas de 34% sobre produtos americanos e anunciou restrições na exportação de minerais de terras raras — insumos utilizados na indústria de tecnologia, principalmente nos Estados Unidos.

Trump comentou a medida do governo chinês por meio da rede social Truth Social, afirmando que o país asiático teria cometido um erro estratégico. Ainda segundo o ex-presidente, investidores deveriam considerar o momento atual como uma oportunidade para ampliar ganhos financeiros.

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Trump também declarou que suas políticas econômicas permaneceriam inalteradas. Ele defendeu que o ambiente atual é favorável ao investimento no país.

Especialistas apontam que o aumento das tarifas deve encarecer produtos importados e insumos utilizados na produção nacional, o que pode pressionar a inflação e reduzir o consumo. Essa dinâmica pode provocar desaceleração econômica ou até recessão nos Estados Unidos.

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O cenário se agrava com as medidas retaliatórias de outros países. Tarifas cruzadas podem gerar alta de preços e queda da atividade econômica em diversas regiões, afetando o comércio global. A expectativa é de redução na demanda internacional por bens e serviços.

Como reflexo das tensões comerciais, os mercados financeiros internacionais registraram queda pelo segundo dia consecutivo.