
A saúde frágil do Papa Francisco intensificou as especulações sobre sua sucessão, e mercados de previsão ao redor do mundo já apostam nos possíveis candidatos ao próximo líder da Igreja Católica.
Segundos dados do GamblingNews, site especializado em apostas, quase R$ 6 milhões já foram movimentados nessas previsões, com um cardeal filipino despontando como favorito. Caso ele seja escolhido, poderá adotar o nome Francisco 2º.
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Embora para muitos a prática possa parecer uma novidade questionável, as apostas sobre a sucessão papal têm registros históricos de mais de 500 anos. Durante o conclave de 1549, banqueiros romanos já especulavam sobre o próximo papa, chegando a utilizar informantes dentro do Vaticano.
A situação tornou-se tão comum que, em 1591, o Papa Gregório 14 proibiu apostas sobre a sucessão e ameaçou os envolvidos com excomunhão. Mesmo assim, em 1903, a própria loteria do governo italiano permitiu apostas sobre a morte do Papa Leão 13.
Hoje, as especulações continuam e, além do cardeal filipino Luis Antonio Tagle, outros dois nomes aparecem bem cotados: o italiano Pietro Parolin, que atualmente ocupa um cargo de destaque na Cúria Romana, e o ganês Peter Turkson, ligado a causas humanitárias e sociais.
Apesar do grande volume de apostas, a história mostra que esses prognósticos raramente acertam. Um estudo dos economistas Leighton Williams e David Paton, que analisou cinco séculos de apostas em conclaves, concluiu que os palpites sobre sucessão papal frequentemente erram.
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No último conclave, por exemplo, Jorge Mario Bergoglio, que acabou eleito Papa Francisco, sequer figurava entre os dez mais cotados. Com a sucessão papal se tornando um evento de grande interesse global, resta saber se, desta vez, os apostadores conseguirão acertar o próximo ocupante do trono de Pedro.
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