O Egito provou que é um dos lugares mais fascinante do mundo com uma descoberta arqueológica feita nesta semana. Arqueólogos encontraram partes intactas da parede de um templo da rainha faraó Hatshepsut, que havia sido destruído há séculos.
De acordo com os pesquisadores, mais de mil blocos de pedra ao redor da construção eram decorados com desenhos diversos, alguns deles até coloridos. A equipe responsável pela escavação também encontrou o nome do seu amante e arquiteto responsável pela construção do templo.
Templo da rainha
A parede intacta faz parte do Templo Hatshepsut, na cidade de Luxor, em homenagem à rainha. Dentro da construção, também foi encontrado o túmulo da rainha Teti Sheri, avó de Ahmose 1º, primeiro faraó da era dourada do Novo Reino do Egito.
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Segundo Zahi Hawass, arqueólogo egípcio e ex-ministro de antiguidades, que lidera a escavação no local desde 2022, o templo funerário estava rodeado com 1.500 blocos de pedra decorados. Alguns continham hieróglifos e outros, até desenhos coloridos.
Veja as imagens:
Em entrevista à agência Reuters, Hawass, falou que essa é a primeira vez que uma descoberta como essa é feita. A equipe também encontrou uma placa de calcário com o nome do arquiteto responsável pelo templo de Hatshepsut: Senmut.
Quem eram as rainhas
A rainha Hatshepsut, que dá nome ao templo, fez parte da 18ª dinastia e morreu por volta de 1458 a.C. Ela foi uma das poucas mulheres que governaram o Egito e seu templo foi destruído intencionalmente há séculos.
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Já a rainha Testi Sheri tinha uma tumba nas proximidades do local. Ela foi avó do faraó Ahmose 1º, que ficou conhecido por libertar o Egito da invasão dos povos hicsos;
Ela morreu um século antes do reinado de Hatshepsut. Sua tumba era simples e ficava no final de uma capela de tijolo de barros.
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