As interações entre professores e alunos sempre foram fundamentadas no respeito mútuo, por meio da convivência diária dos períodos escolares previstos em lei.
No entanto, existem casos que destoam dessa relação amistosa e cordial, onde docentes abusam de sua posição hierárquica para obter vantagens de natureza sexual em relação a seus alunos, utilizando essa prática como condição para a aprovação. O REsp 1.759.135/SP, julgado em 13 de agosto de 2019, reconhece que tal conduta configura o crime de assédio sexual.
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Um exemplo recente é o caso de Hailey Clifton-Carmack, uma professora de matemática dos Estados Unidos, que foi presa após ser acusada de abusar de alunos adolescentes. A mulher também é acusada de usar roupas apertadas que propositalmente marcavam suas partes íntimas. A docente, que possui 25 anos, é casada e mãe de duas crianças.
A prisão ocorreu após um aluno retornar para casa com arranhões nas costas, levando à confissão da professora sobre momentos íntimos que teve com o estudante. Documentos da administração escolar indicam que ela já havia sido advertida diversas vezes por sua proximidade com os alunos.
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Dados da investigação revelaram que a professora frequentemente designava alunos como "vigias" do lado de fora da sala enquanto mantinha atos de intimidade com um deles. Além disso, ela abordava temas inadequados com os alunos, compartilhando experiências pessoais desagradáveis relacionadas ao seu marido, que é ex-soldado e lutador de MMA.
Kevin S. Hillman, promotor de justiça, informou que a professora poderá enfrentar até quatro anos de prisão, segundo as diretrizes do Programa de Avaliação de Criminosos Sexuais do Missouri. A sentença será proferida em 11 de outubro.
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