plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 29°
cotação atual R$


home
AVANÇO NA MEDICINA

Ciência descobre novo método para diagnosticar o Alzheimer

Ainda não há uma cura, mas a possibilidade de um diagnóstico precoce da doença pode auxiliar na criação de tratamentos que retardem o avanço da degeneração

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Ciência descobre novo método para diagnosticar o Alzheimer camera Apesar de ainda não ter cura, pesquisadores estão trabalhando em formas inovadoras de diagnosticar precocemente a doença. | ( Reprodução )

A ciência segue trabalhando arduamente para descobrir formas de curar ou de pelo menos tratar a doença de Alzheimer. Ainda sem cura, a enfermidade degenerativa causa perda de memória e declínio nas funções cognitivas do paciente, que aos poucos vai perdendo também a capacidade de se comunicar.

Apesar de ainda não ter cura, pesquisadores estão trabalhando em formas inovadoras de diagnosticar precocemente a doença. Se for detectada com bastante antecedência, é possível que métodos atrasem o avanço dela, garantindo mais qualidade de vida e longevidade ao paciente.

Esta é a proposta de cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, que publicaram um estudo descrevendo um sinal precoce do Alzheimer, um sintoma até então desconhecido pela ciência.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Trata-se de um aumento no metabolismo das mitocôndrias no hipocampo, uma região cerebral associada ao processo de aprendizado, às emoções e, sobretudo, à memória, algumas das regiões cerebrais mais impactadas pelo declínio cognitivo.

Os estudiosos ressaltam que o Alzheimer inicia seu desenvolvimento duas décadas antes da manifestação dos primeiros sintomas, tornando, assim, crucial a sua detecção em estágios iniciais. Dessa forma, torna-se viável encontrar maneiras de atrasar o seu progresso.

Per Nilsson, docente adjunto no Departamento de Neurobiologia, Ciências do Cuidado e Sociedade do Instituto Karolinska, mencionou em comunicado que este é de suma relevância, especialmente agora que os tratamentos de retardo estão ganhando popularidade.

Quer mais notícias sobre o mundo? Acesse o nosso canal no WhatsApp

Esses tratamentos incorporam anticorpos que visam eliminar as placas de proteína beta-amiloide, que se acumulam no cérebro dos pacientes com Alzheimer e constituem um dos indicativos da doença.

Riscos na medicação

  • No entanto, esses medicamentos têm riscos, como hemorragia cerebral, além de retardar apenas cerca de 27% do declínio cognitivo. Ou seja, ele não impede que o declínio aconteça, só adia a condição.
  • Para que essa forma de tratamento contra o Alzheimer seja considerada, testes são necessários para garantir sua segurança.
  • Conforme relatado pelo Globo, os pesquisadores, então, usaram camundongos com um modelo de Alzheimer parecido ao dos humanos para estudar o desenvolvimento da doença antes da formação das placas.
  • Eles atestaram um aumento no metabolismo das mitocôndrias seguido de alterações nas sinapses do cérebro, que afetaram o processo no qual o órgão impede o acúmulo de substâncias, como as proteínas beta-amiloide.
  • Os pesquisadores constataram que esse processo comum nos casos de Alzheimer é ainda anterior à formação das placas e pode explicar o porquê elas se acumulam em primeiro lugar.
VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Mundo Notícias

    Leia mais notícias de Mundo Notícias. Clique aqui!

    Últimas Notícias