No fim do século XIX, o britânico Joseph Merrick era popularmente conhecido como o “Homem Elefante” por conta de seu aspecto físico, resultado de múltiplas malformações congênitas. Especula-se que ele sofria de um mal conhecido como Síndrome de Proteus, doença congênita que causa crescimento exagerado e patológico da pele com tumores subcutâneos.
Ele morreu aos 27 anos, em 1890 e apesar de seu caso ter se tornado famoso na época, o local onde seus restos mortais foram enterrados nunca havia sido encontrados. Recentemente, a pesquisadora Jo Vigor-Mungovin, disse ter encontrado a sua sepultura, após seguir pistas coletadas em documentos da época vitoriana.
Se a sepultura, descoberta em um cemitério localizado junto à floresta de Epping, for realmente de Joseph Merrick, chegaria ao fim um mistério que durou mais de cem anos.
Até agora não se sabia o que havia acontecido com seus restos mortais após a autópsia de seu corpo, quando o esqueleto foi separado do tecido mole. Na ocasião, seus ossos foram levados para serem estudados no Royal Hospital de Londres, onde permanecem até hoje. Mas o que restou dele, até então, era um mistério.
Vigor-Mungovin acredita que Joseph tenha sido enterrado no mesmo cemitério onde haviam sido sepultadas as vítimas de Jack, o Estripador, já que elas morreram na mesma região que ele.
Buscando nos arquivos do cemitério, ela encontrou os registros de seu enterro. Segundo as anotações, o sepultamento de Joseph aconteceu em 24 de abril de 1890, menos de duas semanas após sua morte. A partir dessas informações a pesquisadora chegou a uma sepultura sem identificação, mas que ela diz ter "99% de certeza" que pertence ao Homem Elefante.
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