Medo, violência, discriminação e falta de oportunidade. Essa é a rotina enfrentada pelas pessoas transgêneros e travestis em quase todos os países do mundo. Os obstáculos para a inserção da comunidade trans no mercado formal são muitos.
Passam pela desinformação de recrutadores e gestores, por preconceitos pessoais e estruturais e pela falta de políticas públicas que promovam a diversidade no ambiente de trabalho. No esporte o cenário não é diferente.
No último domingo (19.6), a Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou que proibiu a participação de atletas transgênero das competições de elite em categorias femininas, caso tenham passado por alguma das etapas da puberdade masculina.
De acordo com a Fina, as atletas só poderão competir se fizerem a transição de gênero até os 12 anos de idade. A mudança foi definida durante o congresso geral extraordinário da Fina, em Budapeste, onde acontece o campeonato mundial de natação. Os membros ouviram um relatório de uma força-tarefa transgênero composta por figuras médicas, jurídicas e esportivas.
A restrição foi aprovada com 71% dos votos dos 152 membros da federação e foi descrita pela entidade como "apenas um passo em direção à total inclusão" de atletas transgênero. A federação também informou que vai criar uma categoria aberta somente para atletas trans.
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