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EUROPA E ÁSIA

Alta da Covid-19 vira alerta de que a pandemia não acabou

Países da Europa e Ásia vivenciam aumento dos casos de Covid-19 e ascendem alerta para uma nova onda de Covid.

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Imagem ilustrativa da notícia Alta da Covid-19 vira alerta de que a pandemia não acabou camera Um alerta para uma nova onda de Covid-19 mostra que a pandemia ainda não acabou. | Reprodução

Muita gente age como se a pandemia da Covid-19 tivesse acabado. Depois da flexibilização das medidas de prevenção ao novo coronavírus, um alerta foi ascendido para uma possível nova onda.

Países na Europa e na Ásia vivenciam um aumento de casos da Covi-19, fazendo ressurgiu a preocupação de uma nova onda. Os números mostram que a doença ainda não está controlada.

A Alemanha, por exemplo, passou de 67 mil casos diários para 237 mil na última sexta-feira (11). É o pais com o maior número de casos de coronavírus na Europa.

Na Ásia, a China registrou 328 mil casos entre 28 de fevereiro e 6 de março, recorde no país, levando o governo chinês a tomar uma série de medidas, como testes em massa, fechamento de fábricas e até confinamento total de cidades.

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O fator comportamental foi apontado por especialistas como um dos motivos para a alta de casos. Para eles, existe um certo cansaço das medidas de distanciamento social tanto por parte da população quanto por parte dos governos.

Outro motivo é a falta de avanço da vacinação. Na Europa, por exemplo, cerca de 75% da população da União Europeia tomaram a primeira dose da vacina. A segunda dose foi tomada por 72%. Já a dose de reforço possui menos de 52% de vacinados.

Outro fator está relacionado a flexibilização do uso de máscaras, principalmente em ambientes fechados, o que aumenta as chances de contágio. Na Inglaterra, todas as restrições contra a Covid foram retiradas no final de fevereiro, incluindo o autoisolamento obrigatório para quem tiver Covid-19.

Com tudo isso, ainda há o avanço da sub-linhagem BA.2 da ômicron. Essa subvariente é mais difícil de ser detectada em testes PCR e é responsável por 48% das infecções na Alemanha. Além disso, estudos preliminares apontam que ela é mais infecciosa e capaz de infectar mais pessoas vacinadas.

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