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OPERAÇÃO ACADEMIUS

Quadrilha revalidava de diplomas do exterior a R$ 9 mil

Polícia Federal desarticulou esquema de grupo criminoso em Marabá que comprava e revalidava diplomas de universidades estranhgeiras.

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Imagem ilustrativa da notícia Quadrilha revalidava de diplomas do exterior a R$ 9 mil camera Investigação foi minuciosa | Polícia Federal/Divulgação

Um esquema de compra e venda de diplomas foi desarticulado em Marabá. A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (25), a Operação “Academus”, com o objetivo de eliminar a associação criminosa que atuava na compra e venda de revalidação de diplomas. O caso chegou ao conhecimento da Federal por meio de instituições de ensino que foram lesadas pelo esquema criminoso.

De acordo com o site Correio de Carajás, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão: em duas residências e em uma instituição de ensino, mas ninguém foi preso ainda.

Segundo os delegados Ezequias Martins e Adriele Maiorka Sassi, a investigação envolve um grupo criminoso suspeito de oferecer revalidação de diplomas de cursos de mestrado e doutorado realizados no exterior (principalmente cursos realizados no Paraguai).

Os documentos em questão seriam revalidados por instituições credenciadas pelo MEC em outros Estados através de convênios, como, por exemplo, com o Estado de São Paulo.

Os delegados Ezequias Martins e Adriele Maiorka Sassi, comandaram as investigações
📷 Os delegados Ezequias Martins e Adriele Maiorka Sassi, comandaram as investigações |Polícia Federal/Divulgação

“Eles (os investigados) cobravam para fazer esse procedimento de revalidação, em torno de R$ 8 mil a R$ 9 mil, recolhiam a dissertação ou a tese, dependendo se era mestrado ou doutorado, recolhiam o diploma e outros documentos que comprovassem que a pessoa cursou no exterior e depois entregavam o diploma falso em nome de instituições de fora do Estado. A pessoa recebia o diploma acreditando que era de boa-fé, mas era falso”, explica o delegado Ezequias Martins.

A PF informou por nota que a investigação apontou que os suspeitos atuaram, além do Pará, em outros Estados da federação como Alagoas, Mato Grosso, Piauí, Maranhão, sempre usando o mesmo modus operandi.

Caso confirmada a hipótese criminal, os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa (Art. 288 do Código Penal), falsificação de documento público (Art. 297 do Código Penal) e estelionato (Art. 171 do Código Penal), entre outros.

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