
Você já se pegou acordando estranhamento às 3h? Nessas ocasiões, você pode até não ouvir barulhos sobrenaturais, mas certamente teve a experiência comum de “olhar o relógio, perceber a hora… e pronto, a mente dispara”. Ansiedades, preocupações, problemas... tudo lota a cabeça.
Mas esse despertar tenso seguido de um clima pesado é resultado de enconsto? Calma, que a ciência tem uma explicação sobre o que são esses fantasmas da mente que nos assolam antes do amanhecer.
Por que acordamos entre 3h e 4h da manhã
Especialistas explicam que esse despertar no meio da noite está associado a variações naturais no corpo, como o aumento do cortisol — o “hormônio do estresse” — e elevação da temperatura corporal. Nessa fase do sono, o sono se torna mais leve, facilitando pequenas interrupções no descanso.
Quando a cabeça vira palco de angústias
Segundo a psicóloga Lyvia Maranhão Gusmão, ao acordar, especialmente em momentos de estresse como antes de uma entrevista ou após uma discussão, a mente pode engatar um turbilhão de pensamentos: “Erros, angústias, medos…”.
Já a doutora Natália Reis Morandi alerta que a ansiedade pode desencadear uma elevação do estado de vigília, roubando o sono e afetando humor, irritabilidade e produtividade.
Consequências de noites maldormidas
O endocrinologista Malebranche Carneiro adverte que além do cansaço, a falta de sono continuado pode provocar dores, vertigens, falhas de memória e até sintomas semelhantes à depressão. “O impacto de uma noite maldormida no dia seguinte é imenso”.
Como voltar a dormir
Especialistas recomendam evitar celular, luzes fortes e alimentos pesados à noite, e criar rituais relaxantes como meditação, leituras leves ou técnicas respiratórias. “Problemas do dia seguinte começam no dia seguinte”, lembra Carneiro.
Para casos isolados, a melatonina pode ajudar, mas só com orientação médica.
Em resumo, despertas entre 3 h e 4 h da madrugada são comuns e, na maioria dos casos, têm explicação fisiológica. Mas se a mente começa a “rodar”, transformando o sono em angústia, é hora de repensar hábitos de sono e, se preciso, buscar ajuda profissional.
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