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SAÚDE

Gordura no fígado: veja o que comer para evitar ou diminuir

Uma alimentação saudável é essencial no controle da gordura no fígado.

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Imagem ilustrativa da notícia Gordura no fígado: veja o que comer para evitar ou diminuir camera A gordura no fígado é um problema que, se não tratado da forma correta, pode trazer complicações sérias à saúde. | shutterstock

Quando se fala de saúde é importante lembrar que anualmente deve-se fazer o famoso check-up, para além de monitorar seus níveis corporais, tratar e eliminar evitar possíveis problemas.

Conhecida por ser uma doença silenciosa e que não demonstra sintomas aparentes, a esteatose hepática porém é muito perigosa. É popularmente conhecida como gordura no fígado e a estimativa é que afeta até 18% da população no Brasil, no entanto, esse número pode ser maior. Já que o diagnóstico só pode ser descoberto através de ultrassonografia em exames de rotina ou periódicos.

Um indicativo é a circunferência abdominal do paciente, caso seja maior que 82 cm para mulheres e 93 cm para homens, pode ser que a pessoa esteja com o problema e nem saiba.

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Além de fatores de risco, como obesidade e diabetes, a gordura no fígado também pode ser causada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas e uma boa forma de tratar a doença é a mudança na alimentação. De acordo com a gastroenterologista Helma Cotrim, professora da Faculdade de Medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia), a doença não tem cura, porém, uma dieta equilibrada pode ajudar no controle.

Alimentos ricos em gordura, como a carne vermelha, por exemplo, devem ser cortados após o diagnóstico. "Bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados, também devem ser cortadas".

Nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Fabiele Santos da Cunha ainda destaca que na lista de alimentos proibidos, estão os refinados, processados e ultraprocessados, além de alimentos com alto teor de lipídios e carboidratos.

Alimentos que ajudam a controlar a gordura no fígado

Segundo as especialistas. "O salmão é ótimo porque é rico em ômega 3, que protege o fígado. Assim como o café, que também tem a mesma função de proteção", aponta Cotrim.

Para Santos, além do ômega 3, encontrado em peixes, linhaça, soja e nozes. alimentos ricos em colina (gérmen de trigo e feijão), vitamina C (frutas, verduras e legumes), e de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias (sucos de fruta, vinho, chá e frutas vermelhas) também são benéficos nesses casos. "Assim como a dieta mediterrânea, que reduz o consumo de industrializados e prioriza alimentos frescos, sazonais e regionais".

Ainda segundo a nutricionista, é importante apostar em uma dieta de baixo índice glicêmico, priorizando vegetais, azeite de oliva, oleaginosas, grãos integrais, proteínas vegetais, tais como lentilha, feijões, grão-de-bico e soja, e manter moderado a baixo consumo de iogurte, leite e queijos e consumo esporádico de doces.

"Esteatose hepática caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de gordura no interior dos hepatócitos (células do fígado). O aumento constante e por tempo prolongado de gordura pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer", aponta Santos.

Mudança de hábitos

Endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, Claudia Cozer conta que não existem remédios para a esteatose hepática e o tratamento, que por vezes, esse é baseado em mudanças de hábito. "É uma doença que atinge homens e mulheres em diferentes idades. Crianças e adolescentes também podem ser diagnosticados e, por isso, é tão importante apostar em uma dieta equilibrada acompanhada de atividade física".

Segundo Cotrim, atividades aeróbicas e de força devem fazer parte da rotina de pacientes com esteatose hepática cinco vezes por semana, por 30 minutos. "É uma doença que pode acometer também os magros, por isso merece atenção em todos os graus".

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