A asma é uma doença grave e, neste domingo (25), a morte da escritora, atriz, roteirista, apresentadora de TV e colunista, Fernanda Youg, de 49 anos, se tornou motivo de preocupação para aqueles que sofrem com a doença.
Responsável pela quarta causa de internação no Brasil e pela morte de duas mil pessoas por ano, a asma é definida como uma obstrução brônquica, geralmente ocasionada por um processo inflamatório. A asma pode ser alérgica ou não. A mais comum e que atinge principalmente as crianças é a asma alérgica, desencadeada pelos alérgenos inalantes como poeira, ácaros, fungos e pólen.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o planeta. Estudos apontam que a asma é responsável pela morte de dois milhões de pessoas no mundo.
Sintomas
Inflamação dos brônquios, provocando falta de ar, sibilância, tosse, dor no peito e opressão torácica. Os sintomas costumam ser desencadeados por infecções respiratórias, exercício e exposição a alérgenos.
Tratamentos
Os dois tipos de asma têm tratamentos muito eficientes. Existe o tratamento sintomático ou de resgate, quando são utilizados os broncodilatadores. Para o tratamento de controle ou anti-inflamatório, as principais medicações são os corticoides inalados isolados ou associados a broncodilatadores de longa duração e ainda os antileucotrienos. Quando o controle não é obtido com estas medicações, geralmente é necessária a utilização dos corticoides orais. Entretanto, devido aos efeitos indesejáveis, esta classe terapêutica deve ser evitada.
Uma pesquisa recente, que contou com a participação da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), apontou que 73% dos pacientes com asma admitem não seguir todas as recomendações médicas.
“Cerca de 47% dos pacientes dizem que não usam a medicação de forma regular. Uma das barreiras é o alto custo dos remédios e a dificuldade de encontra-los na rede pública”, explica o presidente da ASBAI, Dr. Flavio Sano.
A prática regular de exercícios físicos é fundamental para pacientes com asma sob controle, já que amplia a capacidade respiratória.
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Novidades no Tratamento
O Dr. Gustavo Wandalsen, Coordenador do Departamento de Asma da ASBAI, conta que os medicamentos mais novos para asma são destinados para pacientes com as formas mais graves da doença.
“Estes medicamentos, denominados imunobiológicos, devem ser utilizados para pacientes refratários ao tratamento farmacológico tradicional. Quando prescritos corretamente, são capazes de reduzir as exacerbações, os sintomas da asma, assim como melhorar a qualidade de vida e a função pulmonar", relata o especialista.
(Com informações da Assessoria)
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