Todos os anos, milhares de devotos de diversas partes do país e do mundo viajam até a capital paraense para participar da celebração em honra à padroeira dos paraenses. Entre esses fiéis, destacam-se aqueles que, vindos de estados distantes, encontram no Círio uma profunda conexão de fé, cultura e esperança.
Raimundo Pereira, de 65 anos, é um agricultor que vive em Bocaiúva do Sul, interior do Paraná. Para ele, o Círio de Nazaré representa a renovação e reencontro consigo mesmo. “A viagem é longa, mas a fé é maior. Sou muito católico e admiro muito essa procissão. Já venho há alguns anos e venho agradecer de coração aberto”, relata Raimundo, emocionado.
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Quem também engatou anos seguidos participando da procissão é Sandra Teixeira, baiana de Juazeiro. Ela foi levada ao Círio pela primeira vez em 2017. Desde então Sandra encontrou a fé em Nossa Senhora uma nova força para seguir em frente.
“Eu nunca tinha vivenciado algo assim. A energia, o sentimento coletivo de esperança e devoção, tudo isso recarrega o nosso espírito. Não existe barreira para a fé”, destacando, ao seguir. “É tudo se encaixa perfeitamente nesse período: a religião, a culinária maravilhosa e o acolhimento. Belém do Pará é uma terra abençoada por Deus e Nossa Senhora de Nazaré”, completa.
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