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TRAMA GOLPISTA

Jair Bolsonaro começa oficialmente a cumprir pena de 27 anos na sede da PF

STF decide manter Jair Bolsonar na PF, evitando transferência para a Papuda, em estratégia cautelosa para minimizar tensões políticas e sociais.

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Imagem ilustrativa da notícia Jair Bolsonaro começa oficialmente a cumprir pena de 27 anos na sede da PF camera O ex-presidente cumprirá ali o início da pena de 27 anos e três meses imposta pelo STF pela trama golpista | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Em meio ao momento mais delicado da política recente, o Supremo Tribunal Federal (STF) optou por adotar uma estratégia de máxima cautela na execução da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro. A determinação é de que ele permaneça na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde está desde sábado (22), evitando, por ora, sua transferência para o Complexo Penitenciário da Papuda.

O ministro Alexandre de Moraes decidiu nesta terça-feira (25) que Bolsonaro seguirá custodiado em uma sala de Estado-Maior na PF, local considerado mais adequado para figuras que exerceram altos cargos públicos. O ex-presidente cumprirá ali o início da pena de 27 anos e três meses imposta pelo STF pela trama golpista. Moraes também ordenou que sejam realizados exames médicos oficiais para o início da execução penal, incluindo avaliações clínicas necessárias ao tratamento adequado no regime penitenciário.

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A decisão de não enviá-lo imediatamente para a Papuda é vista internamente como parte de uma estratégia para reduzir tensões políticas e sociais. O STF tenta evitar qualquer episódio que provoque agitação pública, já que se trata da primeira prisão definitiva de um ex-presidente acusado de tentativa de golpe. A orientação na Corte é conduzir todo o processo com discrição.

A própria PF tem seguido a recomendação. A prisão no sábado ocorreu sem divulgação de imagens, e, na segunda-feira (24), a instituição trocou a película da porta por onde Bolsonaro foi visto, numa tentativa de preservar a exposição do ex-presidente. O cuidado contrasta com operações marcantes do passado, como a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, que atraiu multidões e simbolizou polarização política.

A preocupação com a imagem dos presos também mobilizou as Forças Armadas. No último dia 17, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, pediu a Moraes que militares condenados no mesmo esquema não fossem algemados. O encontro ocorreu na residência do general, em Brasília, e contou com a presença do ministro da Defesa, José Múcio. Entre os condenados estão o ex-comandante do Exército Paulo Sérgio Nogueira e o ex-chefe do GSI Augusto Heleno, que deverão cumprir pena em unidades militares.

A atuação de Moraes tem seguido uma lógica gradual. Primeiro, o ministro impôs restrições a Bolsonaro, como o veto ao uso das redes sociais. Após descumprimentos, determinou prisão domiciliar. Mais tarde, diante de manifestações convocadas para a porta de sua residência e da tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, ordenou a prisão preventiva, que agora evolui para o início da execução da pena.

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A permanência de Bolsonaro na PF, portanto, integra um esforço coordenado entre STF, PF e Exército para atravessar o processo com o mínimo de desgaste institucional possível, num dos episódios mais sensíveis desde a redemocratização.

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