Manifestações de apoio a figuras políticas podem gerar confrontos quando surgem vozes discordantes entre os presentes.
Ismael Lopes, dito coordenador da Frente Nacional dos Evangélicos, sofreu agressões físicas durante vigília de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília, neste sábado (22). O episódio aconteceu após Lopes fazer declarações críticas sobre a gestão da pandemia de Covid-19, resultando em intervenção policial com uso de gás de pimenta.
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Durante a roda de oração realizada em frente ao condomínio residencial do ex-presidente em Brasília, Ismael Lopes direcionou críticas à condução da pandemia de Covid-19. Segundo suas palavras, ele havia solicitado justiça e julgamento para aqueles responsáveis por abrir "700 mil covas na pandemia".
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O ex-desembargador e advogado Sebastião Coelho interrompeu o discurso ao tomar o microfone das mãos de Lopes. Em seguida, os apoiadores presentes expulsaram o opositor com agressões físicas, incluindo chutes e tapas, além de proferirem xingamentos como "vagabundo" e outras ofensas.
Intervenção policial
Diante da escalada de violência, as forças de segurança precisaram intervir utilizando gás de pimenta para controlar a situação.
Após o incidente, quando Lopes tentou conceder entrevista à imprensa presente, não conseguia abrir os olhos devido aos efeitos do produto químico usado pela polícia.
O episódio evidenciou as tensões existentes entre diferentes grupos políticos que se manifestam publicamente na capital federal.
Contexto da prisão
Nesse mesmo sábado, Jair Bolsonaro teve sua prisão preventiva decretada e foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A decisão judicial ocorreu após tentativa de violação da tornozeleira eletrônica que utilizava desde 18 de julho.
O ministro Alexandre de Moraes estabeleceu prazo de 24 horas para que a defesa do ex-presidente se manifeste sobre a tentativa de burlar o equipamento de monitoramento. Posteriormente, a Procuradoria-Geral da República também deverá se pronunciar no mesmo período.
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