O Brasil acompanhou neste domingo (2) cenas que pareciam saídas de um filme de guerra — mas eram reais. As imagens exibidas pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, colocaram o telespectador dentro da linha de fogo de uma das operações policiais mais letais da história recente do Rio de Janeiro.
Por meio das câmeras corporais acopladas aos uniformes dos policiais, foi possível ver, em detalhes, a tensão, o medo e a adrenalina que marcaram a megaoperação que deixou 121 mortos, entre eles quatro agentes de segurança.
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Os vídeos mostram momentos de intensos confrontos armados, com disparos cruzando o ar, policiais buscando abrigo sob pressão e decisões tomadas em frações de segundo. O som das respirações ofegantes, dos gritos de comando e do desespero ao ver companheiros feridos expõe uma face raramente mostrada das ações policiais em áreas dominadas pelo tráfico.
Em determinado ponto das gravações, os agentes avançam pela mata sob chuva de balas, enquanto o barulho dos disparos ecoa entre as árvores — uma imagem crua e impactante de uma cidade que, por horas, viveu um verdadeiro cenário de guerra.
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Segundo o comando da Polícia Militar, o uso das câmeras corporais foi essencial para documentar a operação e compreender a dinâmica dos confrontos. Parte do material, contudo, foi perdida: as baterias dos equipamentos não resistiram às 18 horas seguidas de ação, e várias câmeras desligaram no meio do cerco.
Ainda assim, as gravações exibidas no programa se tornaram um registro inédito da rotina de quem enfrenta o crime organizado de frente, levantando novas discussões sobre transparência, segurança e limites no combate à violência no Rio de Janeiro.
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