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Morre bebê prematuro que foi retirado com vida do próprio velório

Bebê prematuro encontrado vivo no velório morre após 12 horas. Investigação apura falhas médicas e circunstâncias da morte em Rio Branco, Acre.

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Imagem ilustrativa da notícia Morre bebê prematuro que foi retirado com vida do próprio velório camera O bebê nasceu com 5 meses de gestação e chorou no próprio velório. | (Reprodução)

Morreu na noite do último domingo (26), o bebê prematuro que havia sido retirado com vida do próprio velório no último sábado (25), em Rio Branco, no Acre, após familiares perceberem que ele estava chorando dentro do caixão.

Segundo o governo do Acre, o bebê nasceu com apenas cinco meses de gestação e morreu em decorrência de um quadro de choque séptico e sepse neonatal. A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) informou que o caso “está sendo rigorosamente apurado” e que a equipe responsável pelo atendimento inicial foi afastada para garantir a transparência e a boa transcorrência das investigações.

A gestão estadual afirmou ainda que todos os cuidados possíveis foram adotados durante o período de internação da criança. “Reforçamos que, devido à prematuridade extrema do bebê, a transferência para outra unidade não chegou a ser cogitada pela equipe médica, diante do alto risco de agravamento do quadro”, diz nota divulgada pela Secretaria de Saúde.

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A Polícia Civil do Acre instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da morte do bebê e não descarta a possibilidade de homicídio culposo — quando não há intenção de matar. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por necropsia para determinar as causas do óbito e verificar se houve falha em algum procedimento médico.

Durante as investigações, foram apreendidos todos os prontuários e documentos da Maternidade Bárbara Heliodora. Segundo o delegado Alcino Ferreira Júnior, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), equipes cumpriram mandado judicial no local. “Todo o material foi recolhido e será analisado minuciosamente. Nosso objetivo é esclarecer de forma técnica e imparcial o que realmente aconteceu”, declarou em entrevista.

De acordo com o diretor do IML, médico legista Ítalo Maia, as perícias já foram iniciadas. “Os exames buscam determinar a causa da morte e identificar se houve alguma falha no atendimento médico. O laudo final deve ser concluído em até 30 dias, podendo ser entregue antes, dependendo da complexidade das análises”, explicou.

Os pais do bebê são naturais do município de Pauiní, no interior do Amazonas, e buscaram atendimento no Acre para a realização do parto prematuro, conforme informou o Ministério Público. A família ainda não se pronunciou sobre o caso até o momento.

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Relembre

O caso ganhou repercussão nacional após o episódio em que o bebê, dado como morto, foi encontrado vivo durante o velório. De acordo com o Ministério Público do Acre (MP-AC), cerca de 12 horas após a declaração de óbito, uma funerária levou o corpo para o sepultamento, quando uma parente pediu para abrir o caixão e percebeu que a criança chorava.

A Sesacre confirmou que o bebê havia sido declarado morto na Maternidade Bárbara Heliodora na noite de sexta-feira (24), após parto normal. “Todos os protocolos de reanimação foram rigorosamente seguidos pela equipe multiprofissional, e o óbito foi constatado e comunicado à família”, informou a nota divulgada pela secretaria.

O texto ainda acrescentou que o recém-nascido foi encontrado com sinais vitais 12 horas depois de receber o atestado de óbito e foi imediatamente levado de volta à maternidade. No sábado, ele permanecia em estado gravíssimo, sob cuidados intensivos e monitoramento constante.

Após ser resgatado do velório, o bebê foi internado na UTI neonatal da mesma maternidade, intubado e monitorado pela equipe médica, com sinais vitais dentro da normalidade para a idade gestacional, segundo o boletim médico.

O MP-AC informou que já havia oficiado a secretaria estadual e a maternidade com pedidos de informações sobre o caso. Por meio da 1ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde, o órgão declarou que atua “para garantir que todas as circunstâncias sejam devidamente esclarecidas, apurar responsabilidades e adotar as medidas cabíveis”.

A Sesacre informou também que instaurou uma apuração interna para investigar o ocorrido. “A direção da unidade e toda a equipe manifestam profunda solidariedade à família neste momento delicado e reafirmam o compromisso com a ética, a humanização e a segurança no atendimento, colocando-se à disposição dos órgãos competentes para assegurar a transparência de todas as ações”, diz o comunicado.

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