
No ritmo acelerado da economia, onde cada número revela movimentos que transformam vidas, o mercado de trabalho brasileiro atingiu um patamar inédito. A taxa de desocupação caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025, marcando o menor índice desde o início da série histórica em 2012, e confirmando uma trajetória de queda que vem se mantendo nos últimos meses.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE, o nível de desemprego recuou em relação ao trimestre anterior, quando estava em 5,8%. "Esses números sustentam o bom momento do mercado de trabalho, com crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo", afirma William Kratochwill, analista do IBGE.
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A população desocupada caiu para 6,118 milhões, o menor contingente desde o segundo trimestre de 2013, enquanto a população ocupada bateu novo recorde, chegando a 102,4 milhões. O nível de ocupação, percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, manteve o recorde de 58,8%, e o número de empregados com carteira assinada chegou a 39,1 milhões, outro indicador sem precedentes.
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O rendimento médio do trabalhador avançou 1,3% no trimestre e 3,8% no ano, alcançando R$ 3.484. A elevação foi puxada principalmente pela Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com aumento de 1,8% (ou mais R$ 86). A massa de rendimento médio real também registrou recorde, chegando a R$ 352,3 bilhões, alta de 2,5% no trimestre e 6,4% no ano.
INFORMALIDADE E POPULAÇÃO DESALENTADA
Entre os trabalhadores informais, a taxa de informalidade ficou em 37,8%, ligeiramente inferior ao trimestre anterior, mas o número absoluto de trabalhadores sem vínculo formal cresceu para 38,8 milhões. Por outro lado, a população desalentada - que desistiu de procurar emprego - recuou 11% no trimestre e 15% no ano, totalizando 2,7 milhões de pessoas.
"Esses indicadores demonstram que as pessoas que deixaram a população desocupada não estão se retirando da força de trabalho ou caindo no desalento, elas estão realmente ingressando no mercado de trabalho, o que é corroborado pelo recorde na ocupação", explica Kratochwill.
CRESCIMENTO POR SETORES
O crescimento da ocupação foi puxado por setores como Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (2,7%, ou mais 206 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,0%, ou mais 260 mil pessoas), e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou mais 522 mil pessoas).
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