
Mais uma vez a conta de energia elétrica do brasileiro deve pesar no bolso. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão é de que a conta de luz terá um aumento de 6,3% este ano, ficando acima da inflação acumulada em 12 meses, que está em 5,23%.
O motivo da alta está no fundo setorial que financia, por exemplo, a compensação a consumidores que usam painéis solares para gerar a própria energia e os programas de tarifa social, como o Luz para Todos. O custo ficou R$ 8,5 bilhões acima do previsto.
Custo pesa no orçamento da família
De acordo com o economista Everton Lopes, os reajustes constantes pesam no orçamento das famílias. “Todos os aumentos que estamos tendo, seja de luz, de energia, de gasolina, de tudo, são sempre acima da inflação. A pessoa vai ter que abrir mão de alguma coisa, rever prioridades e cuidar mais do consumo”, explicou.
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O aumento da conta de luz impacta diretamente a inflação, já que representa cerca de 4% dos gastos das famílias. Quando a tarifa sobe mais que a inflação, significa que a energia elétrica fica mais cara em relação à média dos demais preços da economia, o que pesa principalmente para as famílias de baixa renda.
Bandeira tarifária
O sistema de bandeiras tarifárias é outro fator que pesa na alta da conta de luz. Se chove pouco e as hidrelétricas produzem menos, o país precisa acionar as usinas termelétricas, que são mais caras e nesse caso, entram em vigor as bandeiras:
- Verde: sem custo adicional;
- Amarela: acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh;
- Vermelha Patamar 1: adicional de R$ 4,46;
- Vermelha Patamar 2 (atual): cobrança de R$ 7,87 por 100 kWh
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